Ivan de Colombo
Diplomata líbio defende saída de Khadafi e acusa-o de genocídio

  

Um diplomata líbio integrante  das Nações Unidas disse esta segunda-feira que o líder Muammar Khadafi deve demitir-se do cargo, pois se não deixar o poder, «o povo líbio vai livrar-se dele», e acusou o ditador de «genocídio».

Ibrahim Dabbashi apelou à comunidade internacional para evitar a chegada de mercenários e armas de apoio a Kadhafi e para investigar eventuais crimes contra a humanidade que tivessem ocorrido durante os protestos no país.

O diplomata disse, em declarações à BBC, que Khadafi é culpado de «genocídio» contra o seu povo. Para Dabbashi, «estamos a assistir ao fim do coronel Kadhafi», o que «deverá acontecer nos próximos dias».

«O melhor dos cenários seria que ele fosse julgado e que explique todos os crimes cometidos desde que assumiu a liderança do país», referiu Dabbashi.

Em declarações à CNN, o diplomata defendeu ainda que nenhum país deverá autorizar o asilo político de Khadafi.

Ivan de Colombo

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