DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO , GAECO FAZ APRENSÃO EM LONDRINA

Ivan de Colombo

Gaeco de Londrina cumpre mandado de busca e apreensão na CMTU

Ação é desdobramento da Operação Antissepsia, que já prendeu 20 pessoas suspeita de desvio de recursos públicos. Ex-procurador Geral, Fidélis Canguçu, que está preso, já foi assessor jurídico da companhia.Mais um setor da administração pública de Londrina é alvo das investigações do Grupo Especial de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Na manhã desta quinta-feira (19), policiais e promotores do Ministério Público cumpriram mandados de busca e apreensão de documentos e computadores na presidência da companhia. Documentos também teriam sido apreendidos na casa do presidente da CMTU, André Nadai.
Segundo o delegado Alan Flore, não seria possível passar mais detalhes da operação para não atrapalhar as investigações. No entanto, o promotor de Defesa do Patrimônio Público Renato de Lima Castro, a ação na CMTU é desdobramento da Operação Antissepsia, que já prendeu 20 pessoas, suspeitas de desvio de recursos do setor da saúde. ultima = 0;
  • Na operação, o ex-procurador Geral do Município Fidélis Canguçu foi preso. Canguçu era assessor jurídico da CMTU antes de ocupar o cargo na Prefeitura. Conforme o promotor, durante os depoimentos dos presos na Antissepsia outros fatores foram apresentados e, por isso, a necessidade de buscar documentos na companhia.
A operação A Operação Antissepsia foi deflagrada em 10 maio depois de o Ministério Público receber denúncias de um suposto esquema de desvio de recursos da área da saúde envolvendo os institutos Atlântico e Gálatas. O ex-procurador Geral do Município, Fidélis Canguçu, e mais 14 pessoas foram presas. Canguçu foi exonerado do cargo depois do anúncio da prisão. Quatro dos presos foram liberados no mesmo dia após fazer acordo.Foram apreendidos R$ 20 mil em dinheiro com Canguçu, além de três armas e diversos documentos na Procuradoria, no prédio da Prefeitura e nos institutos. Ao todo, 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Londrina, Cambé, Arapongas, Bela Vista do Paraíso e Jataizinho. A investigação começou há quatro meses, por conta de denúncias de empresários que teriam sido procurados para dar notas fiscais frias para justificar serviços prestados pelas Oscips. O papel de Fidélis Canguçu no esquema seria o de fazer a abordagem aos institutos para cobrar a propina. A moeda de troca para receber a propina seria a liberação dos pagamentos dos valores pelos serviços prestados. Um dos institutos teria pago em torno de R$ 120 mil de propina a Canguçu. Na última sexta-feira (13), a Justiça atendeu ao requerimento do Ministério Público e prorrogou a prisão temporária de nove suspeitos. Gláucia Chiararia e Sílvio Luz Rodrigues, do Instituto Gálatas, foram soltos. No entanto, na segunda (16) e na terça (17) ocorreram mais quatro prisões, subindo para 20 o total de envolvidos no esquema. Daniel Costa .

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