Em nota, MP reconhece denúncia apócrifa e sem provas contra Fernanda

Ivan de Colombo

Em nota à imprensa, o Ministério Público reconheceu a inconsistência da denúncia contra a secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. Para o MP, “trata-se de denúncia apócrifa, desacompanhada de qualquer documento ou elemento de prova”. O MP diz ainda que “decretou o sigilo” de “procedimento preliminar de natureza averiguatória” para “resguardar a privacidade e a imagem dos supostos investigados, dado que a denúncia anônima veio desacompanhada de documentos ou evidência”. Leia a seguir a íntegra da nota.

Nota à Imprensa
Em relação à denúncia anônima encaminhada ao MP-PR, noticiando que, para a edição do Decreto 10.937, de 05/05/2014, a secretária de Estado Fernanda Richa teria exigido de auditores fiscais, beneficiados com o referido Decreto, doações para o Provopar, com a suposição de que tais valores seriam destinados ao financiamento de campanhas políticas, o Ministério Público do Estado do Paraná tem a informar que:

1) Por tratar-se de denúncia apócrifa, desacompanhada de qualquer documento ou elemento de prova, determinou a instauração de procedimento preliminar, de natureza averiguatória, destinada a apurar a eventual consistência das informações;
2) Decretou o sigilo de tal procedimento, para resguardar a privacidade e a imagem dos supostos investigados, dado que a denúncia anônima veio desacompanhada de documentos ou evidências;
3) Até o momento, não existe qualquer elemento de prova que permita relacionar os fatos noticiados à suposta arrecadação de recursos para campanhas ao governo do Estado.

O Ministério Público do Paraná esclarece, por fim, que prossegue nas investigações, de modo a promover a completa apuração dos fatos.

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