Pinhais em tempo de “vacas magras” corta salário de servidores

Ivan de Colombo
Foto: Grupo Paraná de Comunicão

Após 12 anos sem saber o que significava a falta de recursos federias para poder investir na cidade em todos os setores, a cidade de Pinhais sempre foi citada como exemplo e como modelo de administração a ser seguido.  Enquanto Pinhais investia dia e noite sem preocupar com a arrecadação, as outras cidades da região metropolitana de Curitiba, pertencente a partidos contrários ao PT, sofria com a falta de recursos e com as cobranças dos munícipes.

Esse foi um momento único para o ex-prefeito Luiz Goularte Alves, mais conhecido como Luizão, o petista contou em seus dois mandatos com a generosidade de Lula e Dilma que não mediram esforços para ajudar o prefeito do PT e transforma-lo em destaque nacional com 94,1 % de aprovação e a cidade viveu um  período notável em seu  crescimento dos últimos anos de sua história.

Desde a queda da presidente Dilma(PT), a cidade vive uma outra realidade em tempos de ” Vacas Magras” que poderá resultar num teste à sua sucessora que irá governar a cidade em tempo de crise, ao contrário dos tempos de ” “Vacas Gordas” de Luizão.

O primeiro reflexo que Pinhais vive no mundo real, foi o projeto de lei enviado pelo Executivo e aprovada por unanimidade pelos 17 vereadores da Câmara Municipal. O texto propõe mudanças na gestão e restrição nos gastos públicos. Essa sempre foram medidas consideradas impopulares quando adotada em outros municípios, agora é a salvação da lavoura em Pinhas.

Como nunca antes  visto em Pinhais, apareceu até representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais para protestar contra as medidas que estabelecem a Redução de salário de secretários; cargos comissionados, de assessorias, chefias e funções gratificadas. 

– O pagamento de parte das férias em dinheiro vai depender da disponibilidade financeira;
– O reajuste salarial aguardará a disponibilidade orçamentária e financeira do município que será verificada ao final dos 180 dias;
– Adicional por tempo de serviço e os benefícios do plano de carreira ficarão suspensos e interrompidos para que ao final dos 180 dias seja verificada a disponibilidade orçamentária e financeira do município para suportar estas despesas.
– A taxa para administração do Pinhais Previdência que é de até 2% foi reduzida para 0,5% com aprovação do conselho daquele órgão pelo fato de estar superavitária já há vários anos.

 A administração de Pinhais que em tempo de “fartura”, enchia as “algibeiras” do prefeito e dos funcionalismo, agora aprova uma lei para cortar salários como receita para enfrentar a crise. Conforme esclarecimento do secretário de Administração, José Martins, essas medidas são necessárias em função da crise e da constante diminuição da arrecadação ” Há  muitas incertezas de como vão se comportar as finanças do município neste ano para o cumprimento dos limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse ele

A nova Pinhais está exposta aos riscos que os demais prefeitos da região metropolitana já conheciam. O ex-prefeito Luizão e sua sucessora devem aprender a administrar  o município sem os recursos  do governo federal e ao caos políticos e problemas econômicos gerados pela nova realidade.

Quem Viver Verá !!

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