Secretário de Saúde Michele Caputo admite a viabilidade de construir hospital em Colombo

Ivan de Colombo

A cidade de Colombo tem apresentado significativos avanços na área de saúde com a construção e ampliação de UBS em diversos bairros, implantação do SAMU e a ampliação do PA Maracanã. Apesar desse esforço, ainda há muito a ser feito para atender as necessidades da população e novas ações  precisam ser adotadas  para o desenvolvimento de uma cidade grande como Colombo. A situação poderia ser diferente e o caminho menos penoso  se não fosse a crise financeira que diminuem os  recursos e aumentam as demandas na área da educação e saúde, ocasionado pelo desemprego que obriga quem perdeu o plano de saúde a procurar o serviço público e as escolas municipais.

Colombo sofre com a falta de investimentos do governo federal, principalmente porque não temos representatividade politica em Brasília, esse quadro seria diferente se tivéssemos lá na Câmara Federal um deputado federal eleito pela cidade de Colombo. A única vez que tivemos a chance foi quando Oliveira da Ambulância ficou como suplente pelo PTB, infelizmente quando teve a oportunidade de assumir o cargo fez exigências absurdas ao então deputado federal Alex Canziani, que diante da postura de Oliveira resolveu descartar o convite para ser secretário de governo e continuou como deputado. Essa é uma história que poucos sabem.  Independente de quem seja o deputado, o s recursos para a cidade seriam significativos.

Temos também um outro quadro que defino como vexatório e humilhante a nível estadual. A nossa cidade vive de doação de “esmolas” de deputados. Essas merrecas não  chegam a tapar o “buraco do dente da necessidade”, imagina tratar a raiz.  Como diz a prefeita ” fazemos um puxadinho aqui e outro alí”. Novamente seria diferente de tivéssemos um deputado na Assembléia Legislativa eleito pela cidade de Colombo. Tanto em Brasília como na Assembléia Legislativa do Paraná, os recursos disponíveis para os deputados estaduais e federais tem mudado a realidade de suas cidades de origem. Como disse, para Colombo sobram migalhas, uma injustiça em relação ao  “galardão ” de votos que os forasteiros garimpam aqui ente os nossos 140 mil eleitores , sem contar que temos entre 10 a 15 mil eleitores que moram em colombo, dependem dos serviços públicos do municipio mas votam em outras cidades, só lembram de Colombo na hora de reclamar dos serviços públicos e dois políticos.

Prefeita Beti Pavin Foto: BIC

Para mudar esse quadro, insere-se em uma estratégia para 2018, onde precisamos contar com a união das forças politicas e a conscientização do eleitor colombense. Agindo desta forma iremos ajudar o nosso municipio a ter representatividade politica e ter a certeza que os gestores possuirão recursos para atender as demandas da população..  Em face à crise econômica e financeira que o Brasil atravessa a prefeita Beti Pavin é obrigada a selecionar prioridades, e mesmo diante desse quadro de dificuldades a prefeita consegue honrar seus compromissos com a população..

HOSPITAL EM COLOMBO

Não é de hoje que o povo de Colombo e os nossos governantes sonham com a construção de um hospital público em em nosso Municipio. Não adianta comprar ou ganhar ambulâncias do governo estadual ou federal para transportar os doentes para outras cidades, precisamos que a porta o hospital esteja aberta em Colombo. O municipio não possui recursos para construir um hospital, a iniciativa privada tem, porém o jogo de interesse é grande nesse meio.

Nesse final de semana descobrimos que existe uma possibilidade de finalmente ser construído um hospital em Colombo com recurso disponível no governo do Paraná. Ao município caberia apenas a doação de uma área. A pouco tempo o governo do estado sinalizou que estaria construindo o hospital da Zona Norte no bairro Santa Candida. É Justamente desse hospital que estou falando. Acontece que não houve interesse pelo então prefeito de Curitiba Mauricio Fruet, pelo menos é isso que relata o atual secretário de Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto. ” Ivan,  colocamos duas vezes no orçamento do Estado os recursos necessários para a construção do Hospital da Zona Norte de Curitiba e infelizmente a antiga administração da prefeitura da capital não cedeu o terreno para abrigar a obra. Sem o terreno não há como fazer projetos e nem liberar esses recursos para a construção. O ideal é que seja em um terreno público. Além disso, quanto à sua sugestão de construí-lo em Colombo, podemos verificar a viabilidade”, disse Caputo Neto.

Não vou me alongar nesse texto, mas mais uma vez a falta de  representatividade politica que tanto falamos seria a força motriz para “arrastar” esse investimento , uma vez que já existe recurso disponível no governo do Paraná. Ao município caberia apenas a doação de uma área como disse o secretário. Vamos aguardar os próximos dias quando deve haver o contato da nossa classe politica com o governo do estado e com o Secretário Caputo Neto. Se, eu disse se, o Michele Caputo atender o pedido da prefeita Beti Pavin em trazer o hospital para Colombo, ele entrará para a história e ganhará  o carinho e a consideração do nosso povo que sabe ser generoso. Quanto ao governador Beto Richa, ele está em dívida com Colombo e sabe disso.

Share This Article
Leave a comment