A presidente Dilma Rousseff compareceu nesta quarta-feira (2) ao evento de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro. Em seu discurso, Dilma se emocionou ao lembrar da volta ao Brasil das pessoas que foram exiladas durante o regime militar, e que desembarcaram no aeroporto Tom Jobim, na zona norte da capital fluminense.
A presidente citou versos da música “Samba do Avião” (1963), de autoria de Tom Jobim, poeta e músico da Bossa Nova que dá nome ao aeroporto, para “fazer uma ligação entre o Brasil de hoje e o Brasil de ontem”. Dilma afirmou que o Rio era uma “lembrança mítica” para os exilados.
“O ´Samba do Avião´ descreve a chegada ao Brasil, em especial no Galeão, dos brasileiros que voltavam após a anistia. Alguns depois de 21 anos de exílio, outros menos. (…) Essa semana é um momento especial, e a música é, de fato, uma homenagem aos exilados”, declarou a presidente, em referência aos 50 anos do golpe militar de 1964, completos na última segunda-feira (31).
“É uma síntese perfeita da saudade do Brasil e da lembrança do Brasil. O melhor de tudo: voltar ao Brasil chegando ao Galeão. Desculpem a emoção. Mas eu tenho certeza, de fato, em uma homenagem aos exilados, que as almas cantaram”, completou a presidente, com a voz embargada.
A letra e melodia de “Samba do Avião” foram compostas 16 anos antes da Lei de Anistia, de 1979, que permitiu aos exilados o regresso ao país.
Com a concessão, o Galeão será administrado pelas empresas privadas Odebrecht TransPort e Changi Airports International, em parceria com a Infraero. O consórcio ofereceu R$ 19 bilhões para administrar o aeroporto nos próximos 25 anos. As empresas privadas terão 51% do aeroporto, enquanto a Infraero terá 49%. Dos 51% privados, 60% são da Odebrecht e 40% da Changi.
Após a cerimônia, Dilma seguiu junto com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para uma visita às obras de construção da Linha 4 do MetrôRio.
Com investimentos do governo estadual, parte do financiamento para a Linha 4 conta com aportes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com informações do banco, R$ 4,3 bilhões foram emprestados para o projeto, cerca da metade do custo do empreendimento.
A inauguração está prevista para 2016 e o trecho que liga a Barra da Tijuca, na zona oeste, a Ipanema, na zona sul, pretende transportar 300 mil pessoas diariamente. A nova linha terá seis novas estações e 16 quilômetros de extensão.
Após a visita, Dilma retorna a Brasília, com previsão de chegada às 14h20. No Palácio do Planalto, ela recebe o ministro Felix Fischer, presidente do Superior Tribunal de Justiça. Depois, se reúne com Luiza Trajano, presidenta do Magazine Luiza e vice-presidenta do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.
A presidente citou versos da música “Samba do Avião” (1963), de autoria de Tom Jobim, poeta e músico da Bossa Nova que dá nome ao aeroporto, para “fazer uma ligação entre o Brasil de hoje e o Brasil de ontem”. Dilma afirmou que o Rio era uma “lembrança mítica” para os exilados.
“O ´Samba do Avião´ descreve a chegada ao Brasil, em especial no Galeão, dos brasileiros que voltavam após a anistia. Alguns depois de 21 anos de exílio, outros menos. (…) Essa semana é um momento especial, e a música é, de fato, uma homenagem aos exilados”, declarou a presidente, em referência aos 50 anos do golpe militar de 1964, completos na última segunda-feira (31).
“É uma síntese perfeita da saudade do Brasil e da lembrança do Brasil. O melhor de tudo: voltar ao Brasil chegando ao Galeão. Desculpem a emoção. Mas eu tenho certeza, de fato, em uma homenagem aos exilados, que as almas cantaram”, completou a presidente, com a voz embargada.
A letra e melodia de “Samba do Avião” foram compostas 16 anos antes da Lei de Anistia, de 1979, que permitiu aos exilados o regresso ao país.
Com a concessão, o Galeão será administrado pelas empresas privadas Odebrecht TransPort e Changi Airports International, em parceria com a Infraero. O consórcio ofereceu R$ 19 bilhões para administrar o aeroporto nos próximos 25 anos. As empresas privadas terão 51% do aeroporto, enquanto a Infraero terá 49%. Dos 51% privados, 60% são da Odebrecht e 40% da Changi.
Após a cerimônia, Dilma seguiu junto com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para uma visita às obras de construção da Linha 4 do MetrôRio.
Com investimentos do governo estadual, parte do financiamento para a Linha 4 conta com aportes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com informações do banco, R$ 4,3 bilhões foram emprestados para o projeto, cerca da metade do custo do empreendimento.
A inauguração está prevista para 2016 e o trecho que liga a Barra da Tijuca, na zona oeste, a Ipanema, na zona sul, pretende transportar 300 mil pessoas diariamente. A nova linha terá seis novas estações e 16 quilômetros de extensão.
Após a visita, Dilma retorna a Brasília, com previsão de chegada às 14h20. No Palácio do Planalto, ela recebe o ministro Felix Fischer, presidente do Superior Tribunal de Justiça. Depois, se reúne com Luiza Trajano, presidenta do Magazine Luiza e vice-presidenta do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.
Agência Brasil