Prisioneiro corta pênis fora ao saber que não seria solto no Natal
O preso não estava na lista de 50 detentos que receberam o benefício da saída temporária para o Natal fornecido pelo presidente Uhuru Kenyatta. Segundo os agentes penitenciários, Karuri disse que não tinha mais serventia para seu pênis, já que jamais conseguiria formar uma família.
Ele estava cumprindo sua tarefa de limpar o chão da penitenciária enquanto ouvia o anúncio dos nomes no rádio. Ao não ser citado, Karuri se mutilou e continuou a trabalhar. Após desmaiar por perda de sangue, recebeu atendimento médico. O detento havia sido condenado originalmente à morte por “roubo com violência”, mas teve a pena reduzida para prisão perpétua.
Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na noite deste domingo (29), a presidente Dilma Rousseff fez um balanço das ações de seu governo durante o ano. Dilma ignorou os cincos pactos que ela mesma propôs em resposta às manifestações de rua de junho, criticou duramente a “guerra psicológica” na economia e prometeu melhoras no padrão de vida dos brasileiros em 2014.
A única menção aos protestos durante o pronunciamento, que tem mais de 11 minutos, é curta. “Ampliamos nosso diálogo com todos os setores da sociedade e escutamos seus reclamos, implantando pactos para acelerar o cumprimento de nossos compromissos”, afirma.
As manifestações que tomaram as ruas do país levaram a presidente a lançar cinco pactos. Nesta última prestação de contas, ao contrário do que vinha fazendo em pronunciamentos anteriores, a presidente não fez o balanço de cada um dos pactos – pela educação, pela reforma política, pela saúde, pelo transporte público e pela responsabilidade fiscal. A maioria deles não saiu do papel, com exceção do programa Mais Médicos e das destinações de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade para algumas capitais investirem em transporte coletivo.
Dos cinco itens, a presidente só mencionou três no programa de hoje: a educação, a saúde e a reforma política. As melhores em transporte público e o esforço pela responsabilidade fiscal foram deixados de lado do texto que foi ao ar. Ela lembrou o programa federal Mais Médicos, e prometeu dobrar o contingente até março de 2014 – dos atuais 6.658 profissionais, haverá 13 mil no terceiro mês do próximo ano.
Na área da educação, a presidente citou vagas em creches, o Pronatec e o programa Ciência Sem Fronteiras.
A presidente cita ainda minorias, como índios e quilombolas. “O Brasil tem buscado apoiar fortemente suas populações tradicionais, em especial os grupos indígenas e os quilombolas.” A presidente encerra o pronunciamento dizendo que “existem poucos lugares no mundo onde o povo tenha melhores condições de crescer, melhorar de vida e ser mais feliz. É isso que sinto Brasil afora, é isso que sinto coração adentro.”