O PREÇO DA HONESTIDADE

Ivan de Colombo
Celso de Aguiar 
O homem nasce puro, passa sua infância envolta em um mundo de fantasias, cria seus amigos imaginários, com os quais passam horas dias, meses, anos sem se aperceber da realidade. Cria em sua volta de si uma redoma, redoma essa que, a seu ver lhe protege, proporcionando-lhe toda a felicidade e realizações. 
Com o tempo a realidade vem à tona, as exigências sociais começam a lhe cobrar uma atitude em relação ao seu mundo de fantasias. Uns, ainda que num mundo diferente daquele imaginário, mesmo assim mantém a sua pureza, não se deixando levar pelo Estado de natureza, Estado de Natureza em que Thomas Hobbes mostra o lado desonesto do homem, ao afirmar que: “O Homem é o Lobo do próprio Homem”, onde os homens são perfeitamente iguais, desejando as mesmas coisas e tendo as mesmas necessidades. 
Com o passar dos tempos aflora dentro deste homem a sua natureza política, até porque, a célebre definição aristotélica do homem como “animal político” (zoon politikón), ou seja, “o homem é por natureza um animal político” (anthropos physei politikon zoon), correndo assim em suas veias a vontade de se politizar e para tanto, o homem, na contemporaneidade, se agrupa em partidos políticos para defender os interesses da coletividade, no entanto, ao querer realizar suas vontades encontra barreiras em seu percurso, não conseguindo espaço para expor seus ideais, é barrado pelos inescrupulosos da política, é amordaçado pelo interesse escusos dos espoliadores do patrimônio público. “A honestidade é amordaçada pelo interesse de uma minoria” (Celso de Aguiar )
“A Política é o único lugar onde honestidade é sinônimo de ingenuidade”. (Edinaldomkt)
Autor: Celso de Aguiar 
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