Amigos do Blog, na próxima terça-feira(30/04), terei que comparecer perante a justiça, pois uma das irmãs do ex-prefeito J. Camargo, abriu um processo de calúnia contra esse blogueiro. Estou ciente que não cometi crime algum, se fiz cobranças nesse Blog, foi em busca de respostas até mesmo para esclarecer os meus leitores e o povo em geral. Confesso que nesse Blog nunca houve calúnias contra membros do governo anterior, mas sempre existiram e existirão cobranças, independente de quem estiver no poder. Após a audiência irei postar os motivos que levaram a me processar, mas já aviso, não medirei esforços para que a verdade apareça, espero contar com a ajuda dos leitores deste Blog e do povo colombense, que após saberem os motivos do processo, me encaminhem provas ou ” contos e casos” de tudo que possa existir, em tese suspeito contra a administração anterior.
Vivemos numa sociedade onde não existem mais liberdade de expressão. As novas gerações crescem avessas às regras de civilidade e tomam suas atitudes do modo que acham melhor, sem se preocupar com as conseqüências. Poucas vezes se age racionalmente, outras vezes emocionalmente, mas o que mais se faz é agir alienadamente.
O pior é que vamos nos acostumando com tudo isso e achando normal tanta coisa ruim que acontece. Se um filho mata os pais, nossa reação não é mais de total perplexidade, contentamos em apenas externar nossa indignação dizendo que esse é mais um caso, um fim triste e que outros mais virão por aí. E todo dia na televisão ou na internet recebemos as notícias de pedofilia, sequestros relâmpago, tráfico de drogas, prostituição infantil, corrupção, degradação do meio ambiente e muitas outras mazelas. Tudo vai se tornando muito banal, faz parte do nosso quotidiano. Achamos sempre tudo muito normal.
“Hipócritas de plantão ” alimentam o coro daqueles que dizem que tudo isso é culpa da democracia, que hoje existe liberdade em excesso. Mas desde quando a liberdade é um excesso? A liberdade é um grande patrimônio da pessoa humana e deve ser preservada a qualquer custo. A democracia é nada mais que a capacidade de vivermos organizados em uma sociedade que luta pelo bem comum, para o crescimento de todos, para a diversidade cultural, para a liberdade de culto e crenças, para a eliminação de quaisquer preconceitos. Nos próximos dias, mais um cidadão colombense terá que dar explicações à Justiça, ele é dono do “Blog Parceiros do Rim”, mas o padre Luiz Fernando, da igreja Santa Terezinha, acusa o mesmo de ser o dono do Blog Salvador do Povão.
O grande problema é que perdemos todo o entusiasmo para viver a democracia em plenitude e somos incentivados cada vez mais a viver num sistema onde impera a anarquia. Ninguém segue mais regra alguma. Somos cada vez mais corporativistas. Todo mundo só quer saber de levar vantagem sobre o outro. E quase ninguém quer saber de ajudar ao próximo, até o padre que deveria perdoar, busca condenar..
Muito se fala em trabalho voluntário, em práticas sustentáveis de consumo e em cidadania, mas são muito poucos os que realmente entram em ação. “Muito se fala, pouco se faz”. E o resultado de tanta falta de compromisso é esse quase caos em que se encontra a sociedade.
E quando se aproxima o Natal e mais um ano está prestes a começar, sempre elencamos nossos objetivos, renovamos as esperanças e nos tornamos mais receptivos para mudanças em nossa vida. Por isso é chegada a hora de colocarmos em nossa pauta de novas atitudes a serem tomadas no ano todo o nosso compromisso com a verdadeira democracia, com o sincero desejo de contribuir para uma sociedade longe da anarquia que se encontra, mas que possamos viver em uma nova era de paz, justiça e solidariedade.
Estamos achando que tudo é normal porque a mídia está banalizando e anarquia não significa desordem pelo que eu saiba. Se puderem, assistem o filme “Quanto vale ou é por quilo?”
“O meu direito vai até onde começa o do outro”. Essa percepção está sendo esquecida.Muito há que se fazer para que os mais jovens possam entender o que é convívio social.
E os mais velhos também, infelizmente.
E os mais velhos também, infelizmente.