Estamos passando por uma fase de grandes mudanças na nossa cidade e essas mudanças geram substituições de pessoas na administração pública . Analiso hoje o caso de duas pessoas diferentes, mas ambos com grandes talentos. Léo Barbosa, conhecido como a “Voz de Colombo”, sempre foi a voz representativa da candidata Beti Pavin. Léo, é uma pessoa fiel e fervoroso sem nunca ter uma oportunidade de trabalho que justificasse a sua lealdade. Sempre a disposição, nunca foi chamado, atravessou muitas fases penosas em sua vida, problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso, orava diariamente pedindo que Deus o livrassem de tamanhas atribulações e que lhe desse a vitória. Enquanto esse dia não chegava, ele carregava a sua mochila cheio de pedras em suas costas por muitos anos sem tirá-la por um instante sequer.
Agora com a vitória do grupo de Beti Pavin, parece ter chegado o tempo de Léo Barbosa, abrir a mochila e ter seu trabalho reconhecido.
Do outro lado vejo Osni Mendes, grande jornalista, assessor de imprensa, apresentador de eventos etc. Um homem que sempre foi decidido a fazer o que o padrão lhe ordenara. Assim, carregava pedras pequenas dentro da sua mochila e carregou-a nas costas por longos anos. Osni Mendes, como funcionário público de carreira, serve a cada tempo um prefeito diferente com seu profissionalismo sempre a disposição de quem está no poder.
Portanto, para tudo tem um fim, um começo e um recomeço, para tudo tem data e tempo, na data marcada as pedras carregadas nas costas, podem se transformar em pepitas de ouro… , ou apenas enfrentar desafios e partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre, sem temer o peso e o cansaço, um momento de parar com o faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram para valer as situações que a vida propõe e aqueles que resolvem “carregar as pedras”, ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria. Os golpes da adversidade são terrivelmente amargos, mas nunca estéreis. (Erneste Rena)
Não existe pelourinho, existem mochilas com pedras a serem carregadas !!