O pico de Bugarach, nos Pirinéus, não estará acessível no dia 21 de dezembro, porque as autoridades receiam que haja uma romaria ao local nesse dia, em que a civilização Maia diz ser o último da humanidade. Autoridades francesas anunciaram nesta esta sexta-feira que os acessos ao pico Bugarach serão encerrados nesse dia. Tudo por causa do calendário Maia, que diz que o mundo acaba no dia 21 de dezembro. As autoridades receiam que uma multidão se desloque a esse local montanhoso no sudoeste de França nesse dia para escapar ao alegado apocalipse.
Para tal todos os acessos ao local, situado a 1.231 metros de altura, estarão encerrados nesse dia e nos dias anteriores. Os acessos estarão cercados por um contingente de polícias e de bombeiros. Só poderão passar os 200 habitantes de uma pequena aldeia junto à montanha.
«Esperamos alguns iluminados, algumas pessoas que acreditam no fim do mundo, mas em número muito limitado. Esperamos, sobretudo, curiosos em quantidades impossíveis de determinar e muitos jornalistas», revelou Freysselinard. Rezam as teorias na Internet que em Bugarach estará no dia 21 de dezembro uma nave que transportará os escolhidos para outro local e assim salvá-los do fim da vida na Terra.
Cientistas descobrem possível
planeta à deriva no espaço
O telescópio VLT do Observatório Europeu do Sul, no Chile, e o telescópio Canadá-França-Havai descobriram o corpo celeste a vagar pelo cosmos, sem orbitar à volta de nenhuma estrela.
O objeto, que está a 100 anos-luz de distância da Terra, tem uma massa entre quatro e sete vezes maior que a de Júpiter. A sua massa indica que pode ser um planeta, e terá entre 50 e 120 milhões de anos.
Intitulado CFBDSIR2149, o corpo celeste é motivo de curiosidade entre a comunidade científica, por não se saber se foi expulso do seu sistema solar ou se surgiu sozinho.
Um dos responsáveis do projeto, Jonathan Gagné, da Universidade de Montreal, falou do tema num comunicado disse que nos anos foram encontrados muitos objetos deste tipo.
“Estes objetos são importantes porque podem-nos ajudar a compreender a forma como os planetas são ejetados dos seus sistemas planetários ou como podem surgir objetos leves no processo de formação de estrelas”, explicou o coordenador do estudo, Philippe Delorme, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble, em França.