Hoje fui parado na rua para conversar, como sou prevenido me afastei dos buracos e levei o amigo para a calçada, infelizmente não encontrei a calçada, pois os asfaltos de Colombo são feito sem calçadas.
Era justamente esse o assunto em pauta, obras públicas. Falei ao amigo que o TSE deveria exigir dos candidatos ao cargo de prefeito, que os mesmos registrem os seus programas de governos, pois muitos já nascem mortos, ou seja, não passam de calhamaço de papéis sem praticidade. Vivemos em uma sociedade política onde a desonestidade transborda por todos os lados, é uma missão quase impossível cobrar que seja praticado a honestidade nos dias de hoje, principalmente na política. Em um País, onde grande parte dos nossos políticos brincam de fazer política, se fantasiam de políticos e se fazem passar por políticos, e assim se cercam de pessoas incompetentes. Como chacais agem famintos por cargos nas administrações públicas, são escórias no poder.
A maioria dos políticos são formados por uma classe de má formação, cuja formação cultural herdou da forma mais ultrapassada e mesquinha dos antigos “coronéis”, se transformaram em “bandoleiros “de colarinho branco, tratando o cidadão honesto, como uma ameaça aos seus projetos eleitorais e particulares, esquecendo de administrar para o povo . Um amigo me disse um certo dia que a diferença do político corrupto para o ladrão é que o ladrão não foi eleito, por isso ele vai preso , já o politico foi eleito, então ele rouba legalmente.
Como acreditar em uma classe política cercada por pessoas, rejeitadas por lideranças populares, em razão de uma imagem construída e passada para a comunidade de pessoas desonestas, que conforme o velho ditado só “querem levar vantagens”.
O que esperar de uma sociedade, que se perguntada hoje, não se lembra em quem votou a 04 anos atrás? Se não sabem em quem votou, com que direito pode criticá-los. Esse é um dos grandes motivos que faz nossos políticos serem tão ruins. Em nossas conversas e bate papo, lembro-me de uma análise feita por um grupo de líderes, onde me diziam que escolhem o candidato, não pela pessoa ou imagem por ele construída, mas pelas pessoas que os cercam, que os assessoram. Pois jamais dariam um voto para o candidato que estivesse rodeado de amigos e conselheiros que não tenham a honestidade como norte, pois se assim o fizessem, estariam, não elegendo o candidato, mais valorizando aqueles que não agem com lisura.
Pense, olhe, analise e dê o seu voto consciente.