Nas próximas horas poderemos ter terremotos na América do Sul, os países do Chile e Colômbia já estão em alerta máxima, embora muitos afirmem que que no Brasil não ocorrerá terremotos, temos que ficarmos preparados, pois essa afirmação é precipitada, se fazermos uma comparação aos abalos sísmicos ocorridos nos Andes com os ocorridos no Brasil, os do Brasil é classificado como modestos, embora tenhamos abalos com escalas acima de 5,0 graus, não podemos ignorar a possibilidade de tremores mais intensos, pois nosso planeta é dinâmico e está em constante transformação.
No Brasil já ocorreu muitos no decorrer da história,o estada do Ceará, no ano de 1980 / mb=5,2, João Câmara (RN) 1986 / mb=5,1.
Em outros casos os tremores tiveram proporções maiores como no Mato Grosso 1955/mb=6,6, Espírito Santo 1955/mb=6,3 e Amazonas 1983/mb=5,5, essas regiões não eram habitadas, mas agora é diferente e nossas autoridades devem ficar atentas.
Os abalos sísmicos podem emergir a qualquer momento e lugar, não se deve descartar a possibilidade de ocorrer tremores com grandes conseqüências em terras brasileiras, apesar que a ausência de terremotos no Brasil é proveniente de sua localização no centro da placa Sul-americana, mas isso não nos dá 100 % de confiança.
No ano de 2007, no mês de dezembro, a cidade de Itacarambí , em Minas Gerais ocorreu um terremoto, o abalo derrubou 76 casas, condenou várias outras, e levou a óbito uma criança, o tremor teve intensidade de 4,9 graus na escala Richter, segundo o Professor Lucas Vieira Barros da Universidade de Brasília, os tremores ocorriam desde maio, é provável que o agente causador seja uma falha geológica, localizada a 5 quilômetros abaixo da superfície.
Como exemplo, as enchentes que assolaram Santa Catarina, em 2008, matando 135 pessoas. O desastre foi fruto do assoreamento de rios, além de desmatamentos e ocupações desordenadas. As chuvas e enchentes têm sido as principais causas de desastres no País.
O Brasil já teve furacão, o primeiro do Atlântico Sul, batizado de “Catarina”, que aconteceu em 2004, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, matando 11 pessoas e causando prejuízos de R$ 1 bilhão. Desde então não ocorreram casos com tanta magnitude, mas serviu para mostrar que o Brasil não está imune. No ano passado o País ficou em sexto lugar em casos de desastres naturais, segundo a ONU. Foram dez desastres, a maioria relacionada a chuvas, deslizamentos e enchentes, com 181 mortes. No mundo, os desastres mataram 10,4 mil e afetaram 112,7 milhões.