O desafio é controlar o “transporte” do Coronavírus

Ivan de Colombo
Foto: Edna Ramos/divulgação Facebook

 A pandemia do Covid-19 é mundial e desde o início os governos adotam medidas diferentes de controle para combater o vírus sem saberem da exatidão dos resultados. Mesmo com o surgimento das vacinas que aumenta a esperança de salvar muitas vidas, ela se torna ineficaz  por falta de fiscalização e apoio de pessoas  que teimam em não seguirem as normas de segurança, contribuindo com o aumento do contágio.

Esse é o nosso primeiro final de semana de fevereiro de 2021, após o governo decretar novas medidas restritivas para continuar combatendo o coronavírus que está sem controle. As medidas são necessárias onde  vivemos um momento de praias lotadas, festas clandestinas, praças lotadas, supermercados abarrotados, ou seja, uma combinação de divertimento e lucro irresponsável que contribui com a contaminação e  causa  tristeza para muitas famílias.

Mas o que mais se questiona desde o início da pandemia é a questão do transporte coletivo e o silêncio da URBS e  COMEC, os ônibus trafegam lotados como se fossem ” coletivos do holocausto”, o vírus “pula” a catraca  viajando e contaminando  pessoas em cada estação ou terminal.   Só em Colombo são mais de 100 mil pessoas  que utilizam o transporte coletivo para trabalhar.

A falta de conscientização da COMEC e da URBS, é uma irresponsabilidade coletiva, um imenso contraste  em relação ao lucro e o  valor da vida.  As medidas adotadas nessa semana pelo Governo Estadual e seguida pela maioria dos prefeitos é uma intervenção contra a falta de obediência às leis já existentes, no entanto, levanta a  questão sobre a eficácia de tantos decretos. Os comércios e atividades considerados não essenciais estão fechados, não adianta dar ” pau e cacete ” nos não essenciais, se falta fiscalização nas atividades consideradas essenciais.

E o que fazer em relação aos ônibus lotados? Quem tem autoridade para colocar o dedo  nessa ferida? é  imprescindível que haja uma  avaliação nessa questão para termos uma eficácia nas medidas de combate ao coronavírus.

Vídeo: Edna Ramos/divulgação Facebook

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