Implantação de escritório de engenharia para apoiar pequenos municípios avança no Oeste

Ivan de Colombo

As prefeituras paranaenses de cidades com menos de 30 mil habitantes terão um grande reforço para agilizar a elaboração de projetos de construção civil. A falta de profissionais da área, nas cidades menores, leva, muitas vezes, as administrações municipais a atrasarem o início de ações necessárias à infraestrutura urbana, como a construção de barracões, postos de saúde e escolas.

A solução para o problema está no Escritório de Projeto de Engenharia (Projetek), criado na Universidade Estadual de Londrina (UEL), em programa idealizado pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Quase um ano depois, o primeiro projeto está em desenvolvimento e irá beneficiar Cafeara, cidade com três mil habitantes da região Norte do Estado.

A ideia conta com a participação de analistas de Desenvolvimento Municipal do Escritório Regional do Serviço Social Autônomo Paranacidade, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (SEDU), além dos técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) e da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (AMEPAR).

O potencial de resposta à comunidade levou o Governo do Paraná a expandir o projeto para as outras regiões do Estado, com aporte de R$ 2,45 milhões. E coube ao Paranacidade a condução do trabalho para implantação, com a ajuda das outras universidades.

O segundo Projetek teve início nesta sexta-feira (10), com a reunião entre técnicos do Escritório Regional do Paranacidade de Cascavel, representantes da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP) e do CREA-PR.

“Foi um primeiro encontro, mas todas as partes envolvidas demonstraram muito otimismo com o programa e os resultados que podem proporcionar”, disse o coordenador do Paranacidade na região, Americo Megumy Nonaka. 

Foram discutidos os critérios para a escolha de projetos a serem beneficiados. O Paranacidade deverá entregar uma lista de municípios e obras aptas a serem contratadas à AMOP. A associação irá definir os projetos prioritários junto às prefeituras e a Unioeste executará os projetos com bolsistas já graduados, alunos de cursos de pós-graduação.

Fonte: Agência Estadual de Noticias

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