A EXCLUSÃO DOS IDOSOS

Ivan de Colombo

19 DE JUNHO DE 2011


Temos hoje um descaso  social que nos preocupa muito,  é a integração do idoso na sociedade. Entre todas as classes ,eles são os mais excluídos. Precisamos em Colombo uma clínica para cuidar de nossos idosos.Antigamente uma pessoa idosa era considerada um ser senil que vivia com uma aposentadoria desrespeitosa. Hoje esta situação está mudando, pois os idosos buscam uma melhor qualidade de vida, e a sociedade precisa criar meios que os tornem capazes para enfrentar o decréscimo das habilidades físicas e emocionais, que são fundamentais para que continuem na sociedade, reconhecidos como autônomos, capazes de um exercício pleno da cidadania.
O maior problema dos idosos é a solidão, pois eles não conseguem acompanhar o avanço dos costumes e da tecnologia, sendo assim excluídos da sociedade. Os que tão acima de 90 anos de idade sentem a exclusão ainda mais do que os outros, porque vivem desfasados das emoções de sua geração, além de não saber lidar com os novos costumes e projeções tecnológicas como por exemplo, a Internet. “os idosos têm um grau de realidade muito forte. A solidão é verdadeira. Eles carregam uma tristeza, que não chega a ser depressão ou morbidez, apenas encaram a situação de frente”.
É dever da família, da sociedade e do estado amparar o idoso garantindo-lhe o direito da vida. A família deve amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Mas infelizmente, em alguns casos de falta de compaixão e solidariedade, junto com egoísmo faz com que famílias entreguem seus pais à asilo fazendo com que eles se sintam menosprezados e inúteis, e na maioria da vezes depois de um ano nunca mais vão visitá-los. E o que lhes restam é “esperar, e esperar”, como se demonstra em propagandas, filmes e novelas, onde esperar por alguém, com compaixão que lhes faça, nem que seja por um minuto, se sentir valorizados. 


Atitudes de alguns grupos sociais, de escolas, que as vezes se lembram de que enquanto vivem em harmonia com seus amigos existem pessoas solitárias que também precisam conversar e fazer amizades.
Em tempo de reforma social, se enfatiza o papel que tem de assumir o Educador social, nos mais diversificados contextos de intervenção. Particularizando os idosos que são marginalizados pela nossa sociedade. 

 Assim sendo, sem trabalho e sem ocupação de tempo, os idosos tornam-se num grupo estigmado, com óbvias dificuldades de integração na sociedade, apesar de suas fortes vontades de estar integrados. Talvez por “problemas de consciência social” a falsa sociedade tenta arranjar umas falsas soluções. Destas, destacamos algumas formas de ocupação do tempo, tais como, “os passeios para idosos”, “as colônias de férias para idosos”, “o campismo para idosos”, …, que não são mais de que meras formas desestruturadas e pontuais produzias pela “falsa sociedade”.
A respeito disso, pode-se ver que essas atividades separam ainda mais os idosos do resto da sociedade. Pondo-os a conviverem entre si, poderão diminuir a solidão, mas não proporcionaram possibilidades de conviverem com outras idades, ou seja, vão formar uma sociedade excluída, à “sociedade do idosos”.
Entre esses, e outros projetos podemos integrar os idosos na sociedade assegurando os seus direitos sociais, promovendo a sua autonomia, garantia da cidadania, da participação, da informação, a proibição da discriminação. Direitos esses, devem ser comum a todos os cidadãos, logo, não adianta formar um “grupo de atividades para idosos”, devemos apenas incluí-los o máximo possível nas nossa atividades, e deixá-los viverem a vida. Pois o velho nada mais é que a evolução natural do homem, ou seja, todo mundo vai ser velho um dia, e vai querer exercer a seus direitos perante a sociedade.
Proponho para Colombo a implantação  de uma clínica especializada para cuidar dos idosos de Colombo, pois hoje eles são excluídos também na área da saúde.
Ivan de Colombo

“O problema social dos idosos, é um dos mais graves problemas sociais e a maior parte das soluções em vigor é insatisfatória e contribui para criar nas pessoas e na opinião pública, a ilusão de que o problema vem sendo resolvido”.
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