Caro amigo do Blog, as eleições provaram por A mais B que o município de Colombo está literalmente rachado ao meio em termos de preferência eleitoral, bem diferente de 2008 quando o prefeito foi reeleito com folga considerável. Portanto, apesar da divulgação de obras e mais obras no final de mandado, algo não estava bem em relação ao povo. A força tarefa em véspera de eleição e do “Trabalho” não acabado teve a influência esperada e se a prefeitura não tivesse entrado na briga com unhas e dentes atrás de eleitores, a derrota teria sido retumbante. A oposição se fortaleceu de forma considerável, ” aglutinou” vários partidos e mostrou claramente que a população não está satisfeita. A aflição passada pelo grupo situacionista durante a apuração das eleições evidenciou isso.
O quadro futuro em termos majoritários depende do desfecho da briga jurídica travada nos bastidores onde Beti Pavin tentará se manter prefeita, fato que a oposição tentou anular essa pretensão durante dois anos. Quanto tempo isso irá durar e se haverá mudanças só o futuro trará essa resposta. Enquanto isso nos bastidores oposição e situação buscam aliados para comporem suas bancadas na Câmara de vereadores em 2013, mas isso só teremos uma resposta após a definição do nome do prefeito(a), ainda é muito cedo para uma definição.
Após a eleição de domingo com a vitória de Beti Pavin e a disputa apertada entre ou outros concorrentes, merece algumas reflexões e alguns pontos de análise.
Será que a utilização da máquina administrativa da prefeitura municipal foi utilizada até a exaustão, em todas as secretarias, fato que iria gerar tanto a eleição do candidato majoritário, como as dos vereadores ???
Lamentavelmente isso não acontece só em Colombo, mas em todos os municípios brasileiros onde devido aos erros de nossa atual legislação eleitoral, a campanha eleitoral se torna injusta e desigual entre situação e oposição. Não se trata de um debate democrático de idéias: mas sim uma eterna luta entre o poder econômico de uma instituição pública que ampara as pessoas que estão no controle e outro grupo politico que quer assumir o governo.
Se formos analisar em Colombo, geralmente a oposição ganha as eleições, e se reelege independentemente de quem seja o candidato adversário, mas é complicado fazer o sucessor.
Em 2004 Beti Pavin após 8 anos de mandato, não conseguiu eleger o seu sucessor Dr. Antoninho, agora em 2012, o mesmo fato volta a acontecer com Jota Camargo,pois não obteve exito com o seu candidato a sucessão Zé Vicente.
O que falta é a continuidade de um bom trabalho e a valorização do vice-prefeito.