Coreia do Norte aprova ataque militar nuclear contra EUA

Ivan de Colombo
As ameaças norte-coreanas de ataques contra os Estados Unidos podem estar mais próximas de se tornarem realidade, depois de o exército da Coreia do Norte ter anunciado que obteve autorização para atacar os EUA.
“A operação impiedosa das nossas forças armadas revolucionárias com este objetivo “atacar os EUA” foi finalmente aprovada», pode ler-se num comunicado emitido pelo exército e citado pela agência AFP. 
No documento o exército anuncia que conseguiu aprovação para atacar posições dos EUA e que podem mesmo recorrer a armas nucleares, e que informou Washington dessa intenção.
A Casa Branca tem apelado à calma na península coreana mas fez saber que responderá a um ataque caso este ocorra. O exército entende que estas hipóteses de retaliação serão “esmagadas por armas nucleares com tecnologia de ponta, mais pequenas, mais leves e diversificadas”. 
“O momento da explosão aproxima-se rapidamente. Ninguém pode afirmar se pode rebentar uma guerra na Coreia ou não e se começa hoje ou amanhã”, pode ler-se numa nota divulgada pela agência de noticia  norte-coreana KCNA, citada pela emissora CNN.

Pentágono envia armamento para base militar no Pacífico
A base norte-americana de Guam, no Pacífico, vai contar com um novo sistema antimísseis, anunciou o Pentágono.  O Departamento de Defesa norte-americano comunicou que isso é uma medida de precaução face às ameaças de ataques da Coreia do Norte: “Este posicionamento fortalecerá as capacidades para defender os cidadãos norte-americanos do território de Guam e as forças ali estacionadas. É uma medida de precaução para fortalecer a posição dos “Estados Unidos” contra a ameaça regional de mísseis balísticos da Coreia do Norte”.
O equipamento, que permite destruir mísseis de curto e médio alcance, vai chegar a Guam nas próximas semanas. Ontem o porta-voz do Pentágono, George Little, informou que foram enviados para a zona da península coreana dois navios de guerra, devido às ameaças de guerra do regime liderado por Kim Jong-un.
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