Há cerca de uma semana, os comerciantes da Feira Central de Ceilândia têm perdido a freguesia. Segundo eles, um dos esgotos ligados à feira estourou e está vazando. Com isso, a máscara cirúrgica virou um acessório essencial para o trabalho.
Adriano Tarouquela, proprietário da Banca Central, que vende jornais e revistas na feira, entrou em contato diversas vezes com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para que o problema fosse solucionado. “A única coisa que eles dizem é que não há funcionários o suficiente para resolver a situação. Tenho documentos e todos os protocolos das ligações que fiz”, lamenta Adriano. E completa: “As pessoas não querem mais vir aqui por causa do fedor. Estamos levando prejuízo.
Brasília é um retrato das condições que vivem a maioria das cidades do Brasil !!!!
Movimentos sociais duvidam que reforma política saia do papel
Sob a descrença de movimentos sociais, os deputados que fazem parte do grupo de trabalho da reforma política da Câmara terão o desafio de chegar na próxima semana a um texto que concilie os interesses dentro e fora do Congresso. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) questiona o sucesso da discussão do tema no Congresso. “Há um pessimismo sobre o que este Congresso pode produzir sobre reforma política”, disse o advogado especialista em direito eleitoral do MCCE, Luciano Santos. Para ele, até agora, todas as vezes que deputados e senadores se movimentaram “foi para retroceder, facilitar a vida de quem hoje já detém mandato”. Para que as novas regras tenham validade nas eleições de 2014, o texto teria de ser votado pelo Congresso e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff até o dia 3 de outubro. A dois meses do fim desse prazo representantes dos movimentos reconhecem que as chances são pequenas.
Na tentativa de mostrar transparência e disposição de ouvir a sociedade foi lançada há pouco mais de uma semana, dentro do portal da Câmara dos Deputados, uma comunidade virtual para discutir o tema. A ferramenta já teve mais de 16 mil acessos. O financiamento de campanha e sistema eleitoral são os assuntos que mais despertaram interesse até agora. “Na verdade não há vontade política. O Congresso não vai dar uma resposta a todo esse marco legal que está obsoleto. Lamentavelmente será mais uma frustração que só contribui para desqualificar o poder legislativo”, disse. Fonte: Agência Brasil