Nesta terça-feira, 18, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, em Brasília, analisa mais um pedido de financiamento do Governo do Paraná, no valor de R$ 144 milhões, junto ao BID para o Programa Família Paranaense. A autorização já tem parecer favorável do relator Aloísio Nunes (PSDB-SP).
“Estamos otimistas, confiantes e esperamos sair vitoriosos nesta luta que já se arrasta há dois anos”, disse a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. Entre os 27 integrantes da CAE, estão os três senadores paranaenses: Alvaro Dias (PSDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião. Alvaro Dias já adiantou voto favorável à autorização do Senado para contratação de operação de crédito externo.
Aprovado na comissão, a autorização segue ao plenário do Senado e a expectativa que seja aprovada pelos senadores na sessão da própria terça-feira. Outros dois pedidos de financiamentos – de R$ 161,3 milhões para o Programa Paraná Seguro e R$ 20,4 milhões para gestão fiscal – já foram aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional e dependem da Casa Civil ou Ministério da Fazenda enviar os ofícios ao Senado que deve autorizar os empréstimos.
Carteira assinada cresce 50% no PR
O número de empregados com carteira assinada no Paraná, excluindo os domésticos, cresceu 50,6% de 2003 a 2012, passando de 1,672 milhão para 2,518 milhões. Já o de militares e servidores públicos estatutários cresceu 39% no período, de 276 mil para 383 mil. Os dados fazem parte do estudo feito pelo Observatório do Trabalho – uma parceria entre o Dieese e a Secretaria do Trabalho. As informações são da Folha de Londrina
Entre 2003 e 2012, a informalidade no mercado de trabalho paranaense caiu 2,67%. O estudo considera como informais os empregados, incluindo os domésticos, sem carteira assinada, além dos trabalhadores por conta própria, que são basicamente os vendedores ambulantes. Nessas categorias, o número de paranaenses caiu de 2,049 milhões para 1,999 milhão. Já o índice de empregadores cresceu 16% no período, de 232 mil para 269 mil.
Economista do Observatório do Trabalho, Marcos Souza ressalta que a informalidade caiu, mas ainda é muito alta no Estado, cerca de 36% da população ocupada. Para ele, mesmo com a desaceleração da atividade econômica no Brasil, a formalização do trabalho é uma tendência. “A menos que venha uma crise muito forte, vamos continuar aumentando o trabalho formal”, afirma.