HOSPITAL ANGELINA CARON |
Conforme já havíamos relatado, em 12 de fevereiro no Hospital Angelina Caron, parte do forro da sala de hemodiálise caiu e atingiu a cabeça da paciente Marisa Solveski . Nossa reportagem foi acionado no dia de ontem(22) para relatar novos fatos. Segundo a família a paciente que já havia passado por uma cirurgia , na última quinta-feira apresentou um quadro de hemorragia na cabeça e foi submetida a mais uma cirurgia. Funcionários do hospital segundo a mãe de Marisa Solveski, teria intimidado a família devido o vazamento da informação do acidente. O quadro paciente continua preocupante, agora os médicos cuidam de uma pneumonia.
Acompanhe agora a nossa entrevista com a família da vitima e com o presidente da Associação Parceiros do Rim, Sr. Nilton Luiz Carneiro de Mello.
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Placa de gesso cai do teto e paciente em hemodiálise é atingido na cabeça
Local com Infiltrações |
Hoje dia 12 de fevereiro por volta de 06.20 da manhã no Hospital Angelina Caron, algumas placas de gesso do forro da sala de hemodiálise se soltaram e a paciente Marisa Solveski foi atingida na cabeça. Nossa reportagem em contato com outros pacientes que dialisam no mesmo horário, declararam que existem outras infiltrações na clínica. Nossa equipe apurou que no momento do acidente não tinha médico no ambiente da sala de hemodiálise o que contraria PORTARIA DA ANVISA.
Sala de hemodiálise
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Outa falha é que o médico chegou na clínica por volta de 07:00 da manhã e não tomou nenhuma iniciativa de realizar exames mais detalhados na paciente. Só por volta de 08.40 da manhã quando a paciente começou a reclamar de dores de cabeça que o referido médico autorizou a suspensão da diálise e a mesma foi encaminhada para o CENTRO CIRÚRGICO para exames mais detalhados.
Nossa reportagem entrou em contato com o presidente da Parceiros do Rim, Sr. Nilton Luiz Carneiro de Mello, uma associação que representa os pacientes renais e o mesmo nos disse que a associação tomará todas as medidas legais para garantir a integridade física dos pacientes e dos funcionários da clínica, falou que imediatamente iria comunicar o CREA, para que faça uma vistoria e apure se não existe a possibilidade de outras placas se soltarem, pois as salas de hemodiálise encontram-se abaixo da cozinha do HOSPITAL ANGELINA CARON.
Outras ações da associação será comunicar a VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL e ESTADUAL e aoMINISTÉRIO PÚBLICO DA SAÚDE. No hospital são atendidos em média 100 pacientes por dia e podem estar correndo risco de e uma tragédia maior .