POLITICO SEM PARTIDO É A SOLUÇÃO ??

Ivan de Colombo
Não podemos generalizar, mas existem políticos maiores que os partidos. Será que a candidatura avulsa, independente de sigla seria a solução??
Vejamos o caso do mensalão, é um grupo que mexeu onde não devia, mas e os outros companheiros de partido que discordam dessa prática? Esses não podem pagar pelo que não fizeram, a própria bíblia ensina que temos que saber separar o joio e o trigo. No PT tem homens e mulheres que são éticos, valorosos, fraternos e semearam boa semente e são dignos de confiança. Este é o momento de pensar na possibilidade de pessoas não filiadas a partidos poderem se candidatar. Para isso acontecer precisa haver uma alteração na Constituição. A candidatura avulsa pode mudar este quadro de falta de credibilidade na política, existe muita gente boa fora da política que são travados pelos partidos.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,chegou a defender publicamente a participação popular direta nas principais decisões do país, tendo em vista que os partidos políticos estão “desgastados e sem credibilidade. A sociedade brasileira está ansiosa por se ver livre, pelo menos parcialmente, dos grilhões partidários que pesam sobre seus ombros. E isso é muito salutar”, disse o ministro. 
Para o presidente do STF, o Brasil vive uma grave crise de representatividade política e, embora não defenda a eliminação de partidos, apoia menor dependência das legendas para discutir os temas nacionais. “Temos que ter é consciência muito clara de que há necessidade de incluir o povo nas discussões sobre reformas. O Brasil está cansado de reformas de cúpula.”ressaltou o ministro.
O FIM DO VOTO DE LEGENDA
Barbosa ainda defende o voto direto nos candidatos, sem intermédio de legendas, a realização de recall eleitoral para descartar políticos que não agradaram a seus eleitores durante o mandato e o voto distrital puro, em um ou dois turnos qualificados. O ministro também classificou de “excrescência” a existência de parlamentares suplentes, pois acredita que o modelo não permite ao eleitor saber quem realmente elegeu.
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