Brasil declara guerra ao mosquito Aedes aegypti

Ivan de Colombo

A presidenta Dilma Rousseff determinou  que seja travado um combate nacional ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, inclusive a febre zika, que causa microcefalia em bebês. Para isso, no próximo dia 13 de fevereiro o governo vai mobilizar um batalhão de 220 mil homens das Forças Armadas.

Eles vão sair de casa em casa, em todo o Brasil, distribuindo panfletos e orientando as famílias a participarem da mobilização para a eliminação dos criadouros do inseto.As informações foram dadas pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, após reunião com a presidenta Dilma. “Há 30 anos que esse mosquito habita o País e não conseguimos eliminá-lo. Se a sociedade brasileira não chamar a si esta responsabilidade neste momento grave, de uma das crises maiores de saúde pública já vivida em qualquer tempo no Brasil, não seremos vitoriosos”.

Em entrevista ao Blog do Planalto, Castro lembrou que o governo conta com 266 mil agentes comunitários de saúde, 46 mil agentes de combate às endemias. “E todas essas pessoas estão indo de casa em casa, mobilizados para que a sociedade chame a si essa responsabilidade, para eliminar o mosquito e livrar a população brasileira dessas três graves doenças – dengue, chinkungunya, zika”, disse .

Distribuição de repelentes

O ministro garantiu que o governo não vai “economizar nada” no combate ao mosquito, o que ainda é a forma mais eficaz de evitar o vírus zika, já que ainda não existe vacina contra a doença. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deverá fazer a distribuição gratuita de repelentes às grávidas do Bolsa Família.   “Não serão só as Forças Armadas [que vão participar], como as polícias militares, os corpos de bombeiros, os agentes de combate às endemias, os agentes comunitários de saúde. Isso daí é um exército de aproximadamente 300 mil pessoas”, disse.

O ministro da Saúde recomendou que todas as gestantes devem adquirir o produto nas farmácias e user efetivamente o repelente, para evitar as consequências tão graves da picada do mosquito Aedes aegypti. Com informações do  Blog do Planalto.

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