A campanha eleitoral em Colombo está atípica em relação as anteriores, além do prazo limitado em apenas 45 dias, faltando agora 23 dias, ainda existe candidatos fazendo lançamento de campanha. Um coisa é certa, está faltando aporte financeiro tanto para a campanha de vereador como a de prefeito, e todos sem poder contar com a contribuição financeira de empresas.
O povo e principalmente o eleitor, ficaram bastante decepcionado com os casos de corrupção que tomou conta dos noticiários e levou empresários e políticos corruptos para a cadeia, desencadeando uma crise que afetou a nossa economia. O impeachment de Dilma se fosse postergado seria o divisor de águas nessas eleições, porém teve hora e data certa para acontecer. Apenas com a definição do nome do novo presidente, e a diminuição das operações Lava jato é que o eleitor começou a prestar atenção e entrar no clima da eleição. O caso Dilma definido e o esfriamento da Lava Jato, caminham de mãos dadas e consequentemente contribuirão com a diminuição de votos brancos e nulos que seria a maior da história da nossa jovem democracia.
No caso de Colombo não temos ninguém envolvido nos casos de corrupção, por isso quem está no exercício de mandato, e desenvolvido um bom trabalho, tem as maiores chances de ser eleito. Para prefeito é quase que certeza que Beti Pavin seja reeleita para mais quatro anos a partir de janeiro de 2017, pois conta com a confiança do eleitor para que Colombo continue a avançar.
Os outros candidatos Helder Lazaroto, Joel Cordeiro e Rose Cavalli, não conseguiram representar o novo, ficando seus nomes fortalecidos para uma candidatura em 2018 para deputado. A grande novidade e com cara de NOVO, foi a escolha de Sérgio Pinheiro como vice de Beti Pavin. Nesse caso a própria prefeita já indica o caminho da renovação.
Para vereador a tendencia seria de uma grande renovação, principalmente pela não candidatura de Waldirlei Bueno. Oliveira da Ambulância, Luiz do LD e Nivaldo JNP, esse último tinha tudo para se reeleger, mas desistiu da disputa alegando problemas familiares e de saúde, a sua decisão certamente provoca uma acirrada disputa pelos seus votos do Guaraituba. Ainda temos mais uma vaga aberta com a escolha do vereador Sérgio Pinheiro para ser o vice da prefeita Beti Pavin.
O certo é que esperávamos um movimento maior dos candidatos a vereador que representam o NOVO, porém suas atuações são pífias a ponto de ressuscitar ex-vereadores, salvo meia dúzia que estão gastando a sola do sapato.
Se os novos candidatos a vereador não derem uma guinada em suas campanhas, teremos a reeleição de um número maior de vereadores, principalmente porque vemos que boa parte do eleitor ainda está disposto a dar um voto de credibilidade para aqueles que temiam uma grande derrota. Nesse momento todos estão em pé de igualdade e quem ficar acomodado ficará sem a cadeira em 2017. Na disputa eleitoral não existe sorte, o que define é o trabalho em busca de votos.