As táticas usadas para eleger vereadores para a Câmara Municipal de Colombo

Ivan de Colombo

Após o fechamento das urnas nesse domingo, a princípio, notamos que continua a evolução na metalologia de se fazer politica.

nivaldo-campeao-de-votosNa eleição de 2008 a comunidade do bairro Guaraituba se uniram em prol de um único candidato a vereador, ocasião que elegeram Nivaldo JNP como seu representante com uma votação expressiva de 3.300 votos. Nivaldo foi reeleito em 2012 e nesse ano não saiu candidato, mas elegeu o candidato Vardão.

vardao-e-nivaldo

pregoAinda em 2012 a igreja católica, pelas mãos do então padre Luiz Fernando,  utilizou-se do mandato participativo e  elegeu Anderson Prego. Essas táticas podem ser usadas quando existe no comando pessoas sérias, confiáveis e um grupo fiel que esteja comprometido com a causa.

renato-e-ldA tática da chapa única(puro sangue) foi usada em 2012 pelo PSDC e PRB que elegeram  dois vereadores  em cada partido, Luiz do LD e Renato da Farmácia pelo PSDC e Vagner da Viação e Pastor Antonio Batista pelo PRB. Essas formulas  independentemente de partido descendem umas das outras, ou seja, estão ligadas por laços evolutivos e de trabalho…. muito trabalho.

Esta metodologia continuará a sua transformação e contribuirá com a “alteração no DNA politico na Câmara Municipal de Colombo”, dominada ao longo do tempo por famílias tradicionais e por aqueles que possuíam um bom poder aquisitivo.

A base da renovação da Câmara está sendo marcada por essas metodologias, é lógico que há a existência na variedade, diferenças individuais entre os candidatos, mas o resultado será o mesmo quando todos estiverem comprometidos com a causa.

ptc-pemDescendente dessas formulas que elegem vereadores, o PTC inovou nessa campanha de 2016, o partido foi formado por candidatos com potencial de votos entre 200 a 600, para contrabalançar teve no alto da pirâmide eleitoral um candidato campeão de votos e ainda contou com a infalível coligação com o PEM, dois partidos pequenos que elegeram  3 vereadores. Angelo Betinardi(PTC), Edson Baggio(PTC) e Marcos Dumonte(PEM).

Isto significa que os partidos poderão continuar usando essas táticas nas próximas eleições, mas deve vir acompanhada de uma inovação na qual irá fazer a diferença. Não adianta apenas copiar como fez o PHS que mergulhou no fracasso.

A red cardVamos citar dois partidos que fracassaram nas táticas este ano e perderam três cadeiras:  O Solidariedade do vereador não eleito Ratinho Gotardo em 2014 atraiu o vereador Nivaldo JNP na campanha de Ratinho Gotardo para deputado Federal, depois fechou as portas para o vereador e trouxe o ex-vereador Binho do Aviário. Se tivessem mantido o JNP na chapa e coligado com outro partido no mínimo não teríamos a desistência de JNP( que teve 99 % das portas partidárias fechadas) e o Solidariedade teria eleito de 2 a 3 vereadores. As vezes o fato de pensar no “eu”, acaba sendo um tiro no pé.

O outro partido que errou feio utilizando a mesma tática vitoriosa em 2012 foi o PSTC do vereador Renato da Farmácia. O vereador ficou  em quinto lugar na votação geral com 1620 votos, não sendo suficiente porque o partido não alcançou legenda.  É necessário pensar no coletivo e critério na seleção dos pré-candidatos e caso não consiga atrair bons candidatos jamais poderá abrir mão de uma coligação. Existem outros exemplos que a união faz a força quando vemos a reeleição de Renato Lunardon e Thiago de Jesus.

Os resultados mostram que as táticas em se fazer politica precisam evoluírem a cada ano e caso isso não aconteça é natural que termine em derrota. Não esquecer nunca da humildade e evitar o clima do já ganhou.

aumento-remedios

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