O resultado registrado nas urnas no ultimo domingo, foi marcado por frustrações e glórias. Portanto, o mais impressionante na politica é que os resultados das urnas nem sempre é o que parece ser.
Somente quem vive na politica sabe que a história se repete nesse cenário e mesmo assim são cometidos erros considerados primários. O grupo de oposição formado nesses últimos 4 anos ficou muito tempo indefinido e a partir dessa falta de sintonia acabou em mais uma história politica com suas páginas ilustradas com lágrimas, perdas, decepções, frustrações, dor… e por consequência o isolamento.
Quem realmente sempre foi oposição desde janeiro de 2013 foi os vereadores Hélio Feitosa, Anderson Prego e Michele Mocelim, mesmo assim com posturas diferenciadas e com falta de sintonia, mas merecem respeito. Na formação oficial do bloco ainda esteve o vereador Clodoaldo Camargo que depois trocou de lado. A oposição nunca nomeou o seu líder, o que deixava a porta escancarada para que o vereador Eurico Dino e Renato Lunardom pudessem surfar de um lado para outro aproveitando as marés. Isso é falta de postura, mas na politica postura tem dois significados. Enquanto isso a situação perdeu somente o vereador Alan Tatoo.
Quando o grupo oposicionista resolveu fechar a porta a fechadura já estava arrombada, mesmo assim resistiram até o final com o quarteto desequilibrado formado por Anderson Prego, Alan Tatoo, Hélio Feitosa e a vereadora Michele Mocelim. Esse desequilíbrio entrou no circulo vicioso de muitos erros que se arrastou até o ultimo dia das convenções e terminou com um golpe fatal que dividiu o grupo.
O politico é livre e esse é o momento após o insucesso nas urnas de se libertar das amarras e não se deixar aprisionar em sua própria ilusão. A verdade é que a grande lição disso tudo é que cada um precisa repensar sua história e fazer livremente suas escolhas. É preciso passar por cima daqueles que já assumiram que são cadáver na politica colombense.
A frase adotada pelo grupo já visualizava o caminho a seguir !!!
” Se quisermos progredir não podemos repetir a história”