As eleições municipais viveram a primeira experiência da tão falada e aguardada abertura da” janela partidária”. Essa foi mai uma lei aprovado no ritmo do famoso “jeitinho brasileiro”que possibilitou as transferências de políticos com mandato sem o risco de perder o mandato, também conhecida como” janela da infidelidade partidária” pois além de traírem seus partidos que são donos de seus mandatos, também traíram o eleitor que votou no candidato.
Portanto, os partidos desde o mais “nanico” até o maiores na história da nossa jovem democracia foram os mais beneficiados, pois tiveram as mesmas condições para competir e formar uma chapa forte para “abocanhar” votos e eleger vereadores e prefeitos nas eleições municipais.
Para o eleitor restou o papel de “marido traído”, tanto para aqueles que votaram na legenda como aqueles que escolheram o seu representante votando no seu respectivo número. Infelizmente na “politica dos políticos” não há espaço para fidelidades, tudo é momento e oportunidades e muita negociatas , principalmente entre legendas na hora de formar as coligações, os candidatos muitas veze são apenas moedas de troca nas mãos dos espertinhos políticos que querem levar vantagem. Acontece de tudo na hora de formar uma coligação nos porões da politica, na mesa as cartas marcada tem seu seu valor politico como também financeiro, sem contar as traições que rolam solta.
Em Colombo as danças das cadeiras na Câmara Municipal teve como reflexo principalmente a janela partidária. O resultado obtido nas urnas deixou muitos candidatos surpresos com o desempenho obtido nas urnas, o que deixa claro um recado para reflexão “ Engana-se quem pensa que o povo não sabe quem é quem e muito menos de onde vem e para onde vão”.
Nesse período de troca de alianças, houve um esvaziamento em determinados partidos e fortalecimento de outros que tinham uma “estratégia politica”. Um exemplo é o PTC, um partido até então sem expressão nenhuma que uniu forças com o PEN e elegeram 3 vereadores( Angelo Betinardi, Edson Baggio e Marcos Dumonte), ficaram apenas abaixo do todo poderoso PSDB do partido da prefeita que elegeu 4 vereadores( Marquinho Berlesi, Dr. Antoninho, Élcio do Aviário e Dolíria Strapasson). No caso do PTC, Ângelo Betinardi, que deixou o PMDB, foi o fator determinante na expressiva votação do PTC e pela decadência do PMDB.
A janela partidária foi cruel com o PMDB colombense, um partido que sempre foi bem representado e com maior estrutura, sempre esteve no poder, tanto no executivo como no legislativo. nessa eleição perdeu a vice-prefeitura e além de não eleger ninguém para a Câmara, acabou perdendo 2 duas cadeiras( Alan Tatoo e a professora Micheli Mocelin). E agora PMDB??
A próxima prova de fogo da ” janela partidária” será para a eleição de deputado em 2018, onde a infidelidade já correu solta..
Vamos aguardar.