A Coreia do Norte reagiu com a habitual violência verbal e ameaças de dar uma “lição implacável” aos Estados Unidos, após a aprovação por unanimidade de novas sanções ao regime dirigido por Kim Jong-un pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas durante o fim de semana. Conforme informações da Agência de Noticias Reuters, Pyongyang garante que nunca negociará ou abandonará o seu programa nuclear. Preocupado com a situação o Governo de Seul quer reforço de presença militar dos Estados Unidos na região e a instalação do sistema de defesa antimíssil THAAD, dos EUA. O governo de Seul ainda quer que os EUA desloquem os grupos de combate dos porta-aviões USS Carl Vinson e USS Ronald Reagan se desloquem para a região assim como querem que Washington reforce o seu dispositivo militar com um submarino nuclear.
As sanções foram consideradas as mais duras no “espaço de uma geração” pela embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, e visam reduzir em cerca de um terço o rendimento obtido pelas exportações da Coreia do Norte. Numa declaração divulgada ontem pela agência oficial de Pyongyang, a KCNA, lê-se que a retaliação do regime “será mil vezes pior” . Se as sanções não forem suspensas, os EUA serão punidos com uma “lição implacável”.
Reunido em Manila, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, pediu aos membros da ASEAN para “isolarem” a Coreia do Norte enquanto esta manter uma linha de ação bélica. Sinal do aumento de tensão na região, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, manteve ontem contatos telefônicos com Donald Trump, e com o primeiro-ministro Shinzo Abe, do Japão.