A prefeitura de Colombo, sob a coordenação da secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Tania Mara Tosin, vem realizando reuniões com a comunidade para revisar e atualizar o Plano Diretor Municipal. Os trabalhos contemplam 3 etapas que antecederão o envio do texto para aprovação na Câmara de Vereadores: Diagnóstico( com realização e duas Oficina Comunitária e uma Audiência pública. Diretrizes e Preposições( com realização de duas Audiências Pública e duas Oficina Comunitária). Consolidação( A realização de uma Audiência Pública).
O Plano Diretor em vigor foi elaborado em 2004 pela prefeita Beti Pavin, o objetivo na época era estabelecer diretrizes para o crescimento sustentável do município. A cidade cresceu e alheio ao Plano Diretor, surgiram problemas de mobilidade urbana, conflitos ambientais e principalmente especulativos em áreas do município, por isso a necessidade de revisão e de participação da sociedade.
Até agora foram realizadas duas Oficina Comunitária com a participação da comunidade, Ministério Público, organizações não governamentais e representantes da sociedade. A primeira em 21 de maio de 2018, no distrito mais populoso, entre eles Guaraituba e Maracanã, no Auditório Regional do Maracanã( no Colombo Park Shopping) infelizmente com pouca adesão. A segunda no dia 28 de maio, no pavilhão de Exposições Altair da Silva Leme, no Bosque da Uva, na Sede do município, sendo essa com grande adesão. Nesses encontros foram apresentados propostas para a ocupação do solo, sustentabilidade, mobilidade urbana, plano de drenagem urbana e preservação do Aquífero Karst. Tânia Tosin considera os primeiros encontros como positivo em relação à qualidade das propostas apresentadas pela comunidade.
Na noite desta quarta-feira(13) no Salão Paroquial da Igreja Santa Terezinha de Lisieux, foi realizada a primeira Audiência Pública da primeira etapa, infelizmente com participação popular aquém do esperado. ” Vejo como importante a revisão do Plano Diretor Municipal ser participativo. Os problemas que ainda existem no município e precisam de solução, precisa da participação de todos, não somente do gestor da cidade. É preciso ter interesse e coragem para olhar para este sistema todo que e o nosso município é elencar nossas deficiências bem como nossas potencialidades. Essa Lei deve ser norteadora para todos os segmentos da sociedade afim de organizar o território com visão de futuro e de senso comum para que ganhem qualidade de vida e melhore as condições de trabalho, lazer e moradia. Precisamos mobilizar ainda mais a comunidade para que participem dessa construção de bases que fortaleçam a cidade inclusiva, equilibrada e sustentável que tanto queremos, avaliou Tânia.
Todas as ideias e proposições derivadas das audiências passam pelo crivo dos técnicos e, tendo viabilidade técnica e legalidade, farão parte do novo anteprojeto de lei do Plano Diretor, que será encaminhado para nova apreciação na Câmara.
Ainda em relação a pouca participação da sociedade, principalmente das pessoas acostumadas que de forma inequívoca criticam e atribuírem em rede social à administração pública pelos problemas da cidade, nessa hora de discutirem e proporem soluções para o futuro da cidade, ficam ausentes criando um lóbi com comentários e lives com conotação negativa, apenas para atingir determinados objetivos ou para defender determinados interesses, embora perceba-se que nesses grupos existem pessoas capazes de apontarem soluções. No final, calam-se e tornam-se cúmplices do que sair errado. Só espero que não tenham memória curta… Acontece que, concluído o prazo dessa consulta pública, o processo vai para aprovação dos vereadores na Câmara Municipal. Para finalizar o que se viu ontem foi a presença de pessoas que não participaram das duas Oficina Comunitária e outras que lá estavam para fazerem comício com discurso claro de oposição.