Especialistas em educação e psicologia consideram positiva a nova lei que restringe o uso de celulares nas escolas, mas destacam que ela é apenas um passo inicial no combate ao vício digital. Paulo Fochi, pedagogo da Unisinos, aponta que o problema raiz está no design viciante das redes sociais, criado pelas big techs para maximizar lucros, muitas vezes à custa de desinformação e ódio. Ele defende que o poder público regulamente essas empresas.
A lei, sancionada em 13 de janeiro, determina que celulares fiquem desligados e guardados nas escolas públicas e privadas, da educação infantil ao ensino médio, com exceções para alunos com necessidades específicas ou para fins pedagógicos. O Conselho Nacional de Educação deverá orientar as instituições sobre a aplicação da norma.