A verdade sobre a Trincheira do Atuba !!!

Ivan de Colombo
Foto : BIC Trincheira do Atuba
Foto: BIC Trincheira do Atuba

As obras paralisadas em um trecho de apenas 20 metros onde está localizada a “Trincheira do Atuba” e unica via de ligação existente entre os municípios de Colombo e Pinhas, estão paralisadas há 4 anos. Nesse período vários acidentes já aconteceram e o risco de ocorrer acidentes graves é eminente. Pelo local passam diariamente motoristas que moram em Colombo, Pinhais, Curitiba, Quatro  Barras, São José dos Pinhais e Campina Grande do Sul, além de linhas de ônibus que fazem a integração com esses municípios da Região metropolitana de Curitiba. Portanto, a população de um modo geral  é refém da  “Trincheira da Vergonha ” que apesar der ser antiga, a sua estrutura não representar riscos, mas as suas dimensões não comportam mais o fluxo de veículos da região. Para piorar a situação em 2011, foi autorizado a construção de um condomínio com 900 apartamentos.

 O congestionamento de veículos ocorre mesmo fora do horário de pico, e no horário de maior fluxo no inicio da manhã quando os trabalhadores se dirigem ao trabalho e no retorno no período da tarde precisam ter um cuidado redobrado. No entanto é impossível não perder a paciência devido ao estresse causado pelas longas filas de carros que se formam. A situação agrava-se ainda mais em tempo de fortes chuvas com a formação de alagamentos, gerando incômodo aos moradores e causando irreparáveis prejuízos aos condutores dos veículos e comerciantes da região. A trincheira possui duas importantes alças laterais com acesso a Rodovia Regis Bittencourt(anteriormente BR-116), que faz ligação com à Cidade de Curitiba e com o estado de São Paulo.

Mesmo diante das reclamações da polução dos municípios vizinhos e as discussões acaloradas dos políticos na Câmara de Colombo e de Pinhais, sobre os reais motivos da paralisação das obras. Até agora esses debates não  atingiram os objetivos e  eficácia nas decisões tomadas, porém, essa situação se agrava pelo fato dos dois municípios não possuírem representação politica na Assembleia Legislativa do Paraná e, em Brasilia, na Câmara Federal. Tanto lá, como aqui, os deputados fazem vistas grossas para o problema, lembrando da trincheira e fazendo promessas somente em época de campanha  eleitoral. A culpa não é da prefeitura de Colombo e muito menos de Pinhais, mas de quem é a culpa? 

Vereador Sidinei Campos

A redação do Blog Ivan de Colombo, realizou uma entrevista com o presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara Municipal de Colombo, vereador  Sidinei Campos, para saber os reais  motivos da paralisação das obras. O vereador afirma que tentar resolver o problema na região juntamente com a prefeita Beti Pavin é um dos seus  principais objetivos para esse ano de 2017. Além disso, 0 vereador em entrevista diz que mesmo estando a trincheira no  limite dos dois municípios, a responsabilidade pelas obras é da Autopista Régis Bittencourt. O professor Márcio Cristóvão, morador na região diz que passa todos os dias pela trincheira ” O trânsito na trincheira Colombo/Curitiba/Pinhais em quase todos os horários, a partir das 06 da manhã até às 19:30 da noite é um verdadeiro caus e gera muito stress!”, reclama o professor.

De acordo com o vereador, recentemente ele esteve na cidade de Registro-SP, na sede da empresa Auto Pista Régis Bittencourt, acompanhado pelos vereadores Thiago de Jesus e Élcio do Aviário, para saber o que está sendo feito para a retomada das obras da Trincheira do Atuba. A concessionária Auto Pista Régis Bittencourt, é a responsável pela administração da rodovia. Os vereadores colombenses foram recebidos pelo Sr. Francisco J. Silvério( coordenador de Faixa e Domínio Fundiária).  A empresa no entanto informou que os atrasos ocorrem em razão de um processo de desapropriação ajuizada na 1ª Vara Cível de Colombo/PR, processo N°0001252-79.2013.8.16.0028, segundo a concessionária, a retomada das obras só ocorrerá após a liberação da área pertencente a empresa Capital Realty Administradora  de Bens Ltda.

De acordo com os autos do processo, a Autopista Régis Bittencourt, afirma que ao elaborar o laudo topográfico para a desapropriação da área pretendida, não foi informada da existência de duas matriculas no imóvel pretendido, afirmação essa contestada pela Capital Realty que afirma existir duas matriculas na mesma área e que o valor de R$ 743,113,05, depositado em juízo pela empresa Regis Bittencourt, corresponde apenas ao pagamento de desapropriação de um único imóvel( matricula n. 36.944), sendo essa uma área inferior a pretendida.

Diante desse imbróglio, o Juiz solicitou um novo levantamento topográfico da área total a ser desapropriada e a realização de uma nova avaliação de valores. ” O primeiro perito designado pela justiça para elaborar o novo levantamento da área, apenas concluiu a realização do novo laudo  topográfico e disse que seria incapaz de atender as demais exigências da justiça quanto a avaliação dos imóveis. Diante disso, foi necessário a nomeação de um novo perito, razão pela qual contribui com o atraso das obras que se arrasta há quatro 3 anos“, disse o vereador. Na data de hoje, 06 de março, consta no processo a nomeação de um terceiro perito. Acompanhe a entrevista que realizamos com o vereador Sidnei Campos e saiba mais sobre as obras  da Trincheira do Atuba.

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