Um porta-voz do governo da região do Tibete disse que o salvamento dos soterrados é muito difícil devido ao tamanho e altitude da área afetada, com temperaturas muito baixas, que prejudica o olfato dos cães de salvamento.
O deslizamento, numa localidade a 70km de Lhasa, ocorreu cerca das 6 da manhã de sexta-feira e, além dos mineiros, cinco escavadoras, cinco caminhões e um automóvel foram arrastados.
A área afetada é de cerca de três quilômetros com cerca de dois milhões de metros cúbicos de barro, rochas, e resíduos.
Um homem matou à facada dois familiares, uma irmã e a sogra, e feriu outras 11 pessoas, incluindo seis crianças, num ataque à porta de uma escola em Xangai. Apenas identificado como Zang pela imprensa chinesa, o homem matou os familiares em casa e depois seguiu para a porta de uma escola primária, os funcionários conseguiram entretanto prender assassino.
BILL GATES ESTÁ MAIS POBRE ???
A União Europeia (UE) multou a Microsoft em 561 milhões de euros por ter faltado ao acordo redigido em 2009 no qual prometia oferecer aos compradores europeus do Windows a opção por navegadores alternativos ao Internet Explorer.
A Comissão Europeia, que regula a concorrência entre os membros da UE, tem travado há 10 anos uma batalha com a empresa. Em 2009 a Microsoft teve de pagar 860 milhões de euros e prometeu que os utilizadores do Windows teriam a opção de escolher um navegador diferente, em vez de ter o Internet Explores instalado automaticamente.
Só que a promessa não foi cumprida em 15 milhões de instalações do Windows 7 na Europa entre maio de 2011 e julho de 2012. A Microsoft desculpou-se com um problema técnico e disse que iria resolve-lo.
Proposta acaba com coligações nas eleições proporcionais
Uma das distorções do sistema eleitoral atual é a possibilidade de se votar, a contragosto, em um partido cuja ideologia é oposta a sua, por causa das coligações eleitorais. Exemplos não faltam: eleitores do deputado Tiririca (PR-SP) ajudaram a eleger parlamentares petistas. No Paraná, votos em petistas ajudaram a eleger secretários do atual governo Beto Richa (PSDB), como Luiz Eduardo Cheida e Luiz Cláudio Romanelli, ambos do PMDB.
Uma das propostas de emenda constitucional (PEC) da comissão de reforma política da Câmara que deve ir à votação no plenário pretende acabar com esse problema. Pela proposta, os partidos não poderão compor chapas conjuntas na eleição proporcional – para deputado e vereador.
Prós e contras
Para o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB), a medida é positiva. Ao impedir coligações para o Legislativo, o projeto força que todos os partidos apresentem chapas puras, com viabilidade eleitoral, sob o risco de ficar sem cadeiras nos parlamentos. Isso deve dificultar a vida das chamadas “legendas de aluguel” e forçar uma aproximação maior dos partidos com as bases eleitorais. “Precisamos de um sistema partidário mais consolidado. Toda hora alguém cria um partido para ser dono. Partidos não devem ter donos, e sim líderes”, afirma.
Na avaliação do cientista político da UFPR Fabrício Tomio, o fim dessas legendas não causará um efeito impactante na política nacional, uma vez que elas não podem ser consideradas siglas efetivas dentro da política brasileira – possui um número reduzido de quadros e têm pouca importância no Congresso. “Os 10 menores partidos não tem 15% do Congresso hoje”, afirma.
Caso seja aprovada o fim das coligações proporcionais, os partidos terão de rever suas estratégisas eleitorais. Isso vale tanto para os nanicos como para as legendas consideradas grandes. Independente do tamanho, todas as siglas se baseiam na regra das coligações na hora de definir como vão se organizar para a disputa para a Câmara de Vereadores e dos Deputados.
Nas últimas eleições, em Curitiba e no Paraná, os maiores partidos – como o PT, o PSDB e o PMDB – formaram coligações, mesmo conseguindo montar chapas sozinhos.
A intenção, obviamente, era conquistar cadeiras a mais. Isso porque, ao fechar uma chapa única, os partidos conseguem colocar apenas seus candidatos mais viáveis na disputa, deixando os concorrentes com menos votos de fora.
Dependendo da conjuntura, isso pode significar um ganho no número de cadeiras. Entretanto, há o risco de um partido menor ter o candidato recordista de voto. Devido ao quociente partidário – a divisão do número de votos do partido pelo número de votos necessários para fazer uma cadeira na Câmara –, a votação desse candidato “puxa” concorrentes da mesma legenda que não foram tão bem. Isso acaba deixando de fora nomes considerados fortes.
Para as legendas menores com um nome de potencial, se aliar com partidos fortes é a chance de eleger um representante sem precisar formar uma chapa. É o caso, por exemplo, do PRB nas eleições para vereador de Curitiba, em 2012. O partido lançou apenas três candidatos, mas contava com Pastor Valdemir, um dos parlamentares com maior potencial de votos na cidade. Com isso, elegeu seu candidato sem precisar atingir o quociente eleitoral – o mínimo de votos necessário para conquistar uma cadeira no Legislativo.
Estratégia oposta
Apesar das “vantagens” da coligação, alguns partidos considerados nanicos tiveram sucesso em Curitiba na última eleiçaõ municipal usando uma estratégia posta. Pouco influentes na política estadual e federal, o PSDC e o PSL lançaram chapas quase completas em 2012. Com o “voto de formiga” de pequenas lideranças locais, que fizeram entre 500 e mil votos, esses dois partidos conseguiram atingir o quociente eleitoral sem precisar de coligações, elegendo candidatos com menos votos que muitos suplentes de partidos mais tradicionais.
Fonte: Jornal de Londrina