Rio – Na última sexta-feira, o prefeito Marcelo Crivella assinou um decreto que autoriza a presença de 1/3 do público nos estádios de futebol e sem ultrapassar a regra de 4m² por pessoa a partir de 10 de julho, como parte da etapa 3B do plano de reabertura da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, o decreto não explica como estas exigências serão atendidas.
m entrevista exclusiva ao Dia, o vice-presidente Jurídico e Geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee, afirmou que o clube não contestou a decisão, mas afirmou que “se tudo der errado”, a culpa será do governo.
“A tabela da Prefeitura avançou para um momento em que eles dizem que os torcedores têm que ficar a quatro metros de distância, em um espaço de quatro metros quadrados. Ou seja, só pode ter uma pessoa a cada quadro metros quadrados e 1/3 da capacidade do estádio. O Flamengo não tem como discordar das autoridades porque a lei que atribuiu aos gestores das cidades e estados, competência para cuidar das regras de isolamento, deu a eles, também, o direito de flexibilizar”, comentou o dirigente, antes de prosseguir:
“O Flamengo não contestou, em nenhum momento (judicialmente), nenhuma ordem do Prefeito ou do Governador, e não vai ser agora que o Flamengo vai discordar deles. Eles têm o ônus e o bônus. Crivella e Witzel tem o ônus e bônus da pandemia. Se tudo der errado, a culpa é deles. Se tudo der certo, eles forem bem, vão ter o bônus de ter debelado a crise. Como jurisdicionado, nós temos que atender às ordens das autoridades, né. Então, quando você pensa se o Flamengo aprova ou desaprova, não entra nesse mérito. O Flamengo simplesmente cumpre a lei”, concluiu.
FONTE: Por Lucas Oliveira e Venê Casagrande