Tragédia Anunciada em Colombo.
Fotos: Edemilson
Mais uma vêz o povo sofre com as enchentes em Colombo, isso poderia ser evitado com uma simples dragagem do Rio Palmital e a limpeza das valetas da rua Astorga, mas infelismente no momento a prioridade é a contrução da grande Avenida Astorga e a construção de mais um restaurante popular. Não estamos morrendo de fome, nossos irmão colombenses estão morrendo afogados e naufragados nos problemas de saneamento básico. Quantos milhões serão usados para a conclusão da Avenida Astorga, não somos contra o desenvolvimento , mas esse sofrimento das familias poderia ser evitado com a conservação e limpeza do leito do Rio Palmital, que por sinal só se viu uma draga fazendo a limpeza a mais de 5 ( cinco)anos quando teve início as obras do Parque Linear que hoje encontra-se abandonado. É complicado falar em enchentes para aqueles que nunca sofreram com ela, falar em perdas, para aqueles que nunca perderam nada, roupas, móveis, e casas são os maiores bens que as águas levam embora. Essa foi uma tragédia anunciada,o povo que paga seus impostos vivem batendo na porta da prefeitura e nas portas dos vereadores para pedir um caminhão de terra e manilhas para se prevenir de enxurradas e em troca se comprometem com o voto. Isso é forçar o povo a exercer a chamada corrupção social que acaba financiando a corrupção organizada que lesa os cofres públicos.Os desabrigados de Colombo não estão perdendo somente os bens materiais, estão perdendo também a dignidade , a cidadania, a confiança nos orgãos públicos. A política “ capitalista” se instalou em nosso Município nos últimos anos, os prefeitos de Colombo Beti Pavin e J. Camargo sempre foram oposição do palácio Iguaçú e os senhores Jaime Lerner e Roberto Requião deram as costas para a prefeitura e para o povo colombense. O que se espera agora são atitudes para resolver o problema das enchentes que acontecem a 20 anos. O período de chuvas vai passar e esperamos que quando o sol chegar, a nossa classe poítica e seus representantes tomem atitudes para evitar novas tragédias.