EDUCAÇÃO

UMA  QUESTÃO DE EDUCAÇÃO.

Já afirmei o meu coerente desalinhamento  com alguns políticos ao contrário de muitos que vão para onde o vento direcionado soprar, em  2006 votei onde bem entendi que deveria votar, por forma a tentar evitar os mesmos pois votei na renovação da política colombense. Escolhi um mal menor, ou algo parecido com isso, opção que sempre me deixa de bem comigo mesmo, mesmo tendo que aceitar que existe muita coisa errada, mas nem por isso deixo de criticar quando é preciso.
Em 2010  votei novamente na renovação, Beto Richa  e  Irani Pereira,  com os mesmos objetivos. É  preciso  começar a ser esclarecido sobre o que a Oposição pensa ou propõe, por exemplo (que coincidência!), em matéria de Educação, antes no comando de Mauricio Requião e agora nas mãos de Flávio Arns. Quais serão as mudanças que teremos no Paraná?.

Porque vejamos as coisas de forma comercial: a classe docente tem sempre  votos disponíveis, sendo que a maior parte deles em 2005 foi para o PMDB, mas agora já não foram. Só que na falta de alternativa credível podem ir parar diretamente à abstenção em 2012 e  2014. Ninguém os quer cativar com propostas sérias e a sério?
Portanto, talvez conviesse à oposição – ou oposições – esclarecerem o que será alterado para atender os nossos professores, pois a classe  já está tão decepcionada e espera um  posicionamento nestas matérias que tanto interessa, desde a manutenção das suas regras de progressão na carreira, até ao modelo de combate ao insucesso e abandono escolar.
Afirmar que estavam  contra a política do Governo anterior  não chega. Isso qualquer um de nós consegue fazer, mesmo à esquina de um café na ” Boca Maldita ” ou no recato do lar, conforme nos aconselharam. O que interessa mesmo é que os partidos com representação parlamentar à cabeça, mas os outros também, assim como eventuais movimentos cívicos, saibam agora apresentar propostas concretas sobre aquilo que prometeram que fariam se estivessem no poder, ou tivessem a possibilidade de influenciar a ação governativa de Beto Richa.   Será que no caso da oposição estar carente de uma voz autônoma em matérias educativas, significa uma ausência de alternativas?.


No caso dos partidos mais à esquerda será que a Educação não é um tema interessante? Só interessa capitalizar o desagrado para greves e manifestações, sem ser assumida uma posição clara sobre os temas mais importantes desta área ?. Ao povo  cabe  a introdução de exames e a liberdade de escolha das escolas pelas famílias? E o resto?
Neste altura, os próximos dois anos será um período de  pré-campanha  de 2012, em outros contextos, os partidos que estão fora do governo , já  estão começado a fazer as suas movimentações preparatórias. Enquanto isso  começou os jogos florais no maior partido da oposição, o PMDB, esse  dividido entre maus candidatos e maus candidatos a candidatos, e assim ensaia um namoro com Gustavo Fruet. Em Colombo a única força que respira no PMDB é Beti Pavim.
Quem, de entre os que dizem estar contra, surge a favor de algo diferente? E que forma teria essa diferença?




Ivan de Colombo

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