A MORTE NÃO MARCA HORA
Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas em Curitiba, e em diversas cidades do Paraná, é o descaso demonstrado pelo IML – Instituto Médico Legal, esse é um tipo de atendimentos que deveriam ser realizados de forma rápida e eficiente. Porém, cada vez mais aumenta o constrangimento e a dor das famílias que perdem seus entes queridos, a dor aumenta ainda mais quando  precisa o  laudo emitido pelo órgão para velar e sepultar os corpos das vitimas. Além da falta de médicos e de carros para remoções, as infraestruturas dos locais estão em péssimas condições, tendo em vista que corpos ficam no chão, sem contar a falta de “geladeira”, usada para acomodar os corpos.
O atendimento também é algo que indigna muitas pessoas, a falta de  médico,  sobrecarrega os que ainda não desistiram por respeito a dor das  famílias , em virtude disso , os corpos demoram a ser liberados. Atrasos também ocorrem nas entregas de laudos. Alguns sequer são concluídos. Se eventualmente a pessoa morrer a noite e não for conhecido do médico terá que esperar até amanhecer para ter seu corpo autopsiado, uma lástima.  Contudo é questionável a atuação dos últimos governos que tiveram  todo esse tempo para resolver e ninguém fez nada, na última semana um corpo  sumiu do IML  de Curitiba. Os repórteres que cobrem os meios policias já fizeram várias reportagens e nada foi mudado, então dizer que não sabem é fazer ressuscitar mortos para depor contra o serviço . Até quando essa situação irá continuar? Morto não reclama é a família que sofre em vida. As famílias já não suportam tantos desrespeitos. É terrível ter que escutar   que “os vivos são mais importantes que os mortos”, imaginem vocês se tivesse um ente querido aguardando horas e horas para ser autopsiado ou vê-lo jogado no chão?.
Porque nossas autoridades  ficam  silenciadas?
É triste e  inaceitável que a vida e a morte  sejam desvalorizadas de tal maneira por capricho ou acordos escusos de poucos.
Ivan de Colombo  

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