PADRE CRIA POLÊMICA EM COLOMBO?

Quem diz que Religião não tem nada a ver com Política levante a mão!! No domingo(14), em uma igreja católica no bairro Guaraituba  comunidade Santa Clara, o padre aproveitou o momento e disse a todos que teremos novas eleição em Colombo para escolher o prefeito da cidade. O padre falou muito de ficha limpa, infelizmente esqueceu de falar do mensalão onde a maioria dos condenados eram ligados ao PT. Será que não estão falando muito de política e menos de Religião??
Entendo que fé e política caminham juntas, mas cada qual tem o seu momento e jamais devemos transformar qualquer  igreja em curral eleitoral, seja ela católica ou evangélica e outras denominações. Percebemos que nessa eleição, apesar que ter padres como candidatos a vereador, porém tivemos candidato que se elegeu com apoio direto de alguns, assim como os evangélicos elegeram um pastor como vereador. “No entanto nos conscientizamos que não pode haver mudança na sociedade sem esse envolvimento, mas nesse caso temos que saber qual é a função da igreja no meio político”. Nesses dois casos, se tivermos acomodação será por omissão, covardia ou pouca fé.  Lembrando que a “A Verdade não tolera compromissos com interesses particulares.
A política e a religião devem ser usadas para servir o povo e não para dominar o povo. Sinceramente, penso assim a respeito de tudo quando relacionado a política e religião. É natural que os grupos tenham representantes no poder para que trabalhem por eles. Faz parte da democracia! O que discordo são os ataques, na história mundial, mostra que onde ocorre a mistura, o resultado costuma ser devastadores.

Portanto, boa parte da missa de domingo o padre falou em política e disse que alguns serão condenados e punidos pela lei. Fico muito preocupado quando vejo um acontecimento desses, pois em tese deixou claro que está induzindo o povo em uma única direção . Não houve ataques verbal ou fisicamente aqueles que são contra as ideologias pessoais, mas o melhor caminho é propor o debate saudável e atuar no combate a ignorância.

Espero que os trabalhos de conscientização ocorram nos próximos 4 anos, quando então a comunidade do Guaraituba, possa ter o Pe. Luiz Fernando e demais Padres e Diáconos, motivados junto aos paroquianos e realizem encontros com a comunidade, ASSIM COMO FIZERAM OS DEBATES. Estes encontros devem ser redigidos em ata e as solicitações encaminhadas ao Executivo e Legislativo e judiciário. Espero também Pr. Luiz Fernando , que o Sr. não deixe de lado a política, uma vez que e antes da eleição do dia 07, todos vimos a sua preocupação na Câmara Municipal. “Como cidadão o Sr. exerce plenamente a sua cidadania, porém deve respeitar e se relacionar bem com o próximo, buscando o perfeito equilíbrio entre os seus direitos e deveres e, acima de tudo, pautando todas as suas ações na preocupação efetiva de estabelecer prioritariamente o bem comum “.
Em relação ao número de vereadores que aumentou de 13 para 21 e do salário, seria oportuno que sejamos contra antes que as leis sejam votadas e aprovadas, e caso, Pr. Luiz Fernando, tenhamos algum vereador apoiado e eleito, que esse sirva de exemplo e devolva a quantia referente ao aumento de salário.
Um forte abraço a todos e a Paz de Cristo!
  • Eron Pereira Concordo com vc Ivan, acho que todos os segmentos da sociedade devem se envolver na política, é claro que com ética e em prol de uma administração voltada para o povo, no caso do Padre ou qualquer líder religioso que induz, porque são formadores de opinião, temos que orar e aconselhar que leiam mais a Bíblia, eles vão achar lá, no livro de Atos a história de um certo Saulo que virou Paulo… Abraços!!!
  • Helio Costa Meu caro Ivan, eu concordo com você, pois do jeitão que as coisas caminham, em breve poderemos ter uma Câmara Religiosa e uma Igreja Política. Como você sabe isso já aconteceu no passado, culminado com uma coisa chamada inquisição. Embora não se possa desvincular totalmente uma coisa da outra, essa “junção e misturação” é uma coisa extremamente perigosa e comprometedora, onde se confunde espiritualidade com dominação, e “cabrestiamento”.
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