O governo aprovou nesta quarta-feira as regras para financiamento de materiais de construção utilizando recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), conforme publicado no Diário Oficial da União.
Segundo a publicação, a linha de crédito para aquisição de materiais, tanto para imóveis urbanos quanto rurais, destina-se a construção e/ou ampliação de unidade habitacional; reforma de moradia; instalação de hidrômetros de medição individual e implantação de sistemas de aquecimento solar.Para o exercício de 2012, serão disponibilizados R$300 milhões, sendo que caberá à região Sudeste a maior parcela dos recursos (42,5%). O Nordeste do país ficará com 28,2% e a região Sul, com 11,2%. Norte e Centro-Oeste responderão por 9,7% e 8,4% dos recursos, respectivamente.O financiamento para aquisição de materiais destina-se a trabalhadores titulares de conta vinculada do FGTS, independente da renda familiar mensal bruta, “observadas as condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e de utilização dos recursos do FGTS para aquisição de moradia própria”, informou o documento.Ainda segundo a publicação, serão consideradas prioritárias as propostas destinadas a famílias com renda mais baixa, que beneficiem imóveis com valor de avaliação menor, que contemplem idosos, deficientes ou mulheres chefes de família, ou que apresentem maior valor de contrapartida. (IG)
OpinIão: Essa ideia do Governo LIBERAR o dinheiro do FGTS, se trata de eufemismo da verdade: Esse dinheiro pertence a nós trabalhadores. O governo não gera recursos, apenas administra-os e, como tal, é péssimo, sem continuidade administrativa, seu bom senso como empreendedor não pode ser assegurado. O dinheiro do FGTS é do trabalhador, o governo usa e abusa do nosso dinheiro para financiamento de obras privadas.Está na hora de nós termos o controle desse dinheiro, se o governo tomar emprestado, deve pagar os mesmos juros que pagamos quando tomamos um empréstimo nos bancos. Se não for dessa maneira, então estão roubando o trabalhador brasileiro. O FGTS é uma das “poupanças forçadas” que existe no Brasil e o estado gerencia de acordo com a sua politica de gerenciamento de recursos alheios.