DATAFOLHA, FRUET 52% X RATINHO 35%

RIO – Pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira mostra que Gustavo Fruet (PDT) tem 52% das intenções de voto na disputa pela prefeitura de Curitiba, contra 35% de Ratinho Júnior.(PSC). Os votos brancos e nulos são 5% e os que não sabem somam 8%. Considerando apenas dos votos válidos, o pedetista aparece com 60% e o candidato do PSC, com 40%.

A primeira pesquisa Datafolha no segundo turno da eleição em Curitiba, divulgada no último dia 18 de outubro, mostrava Fruet com 52% das intenções de voto, contra 36% de Ratinho Júnior.
No primeiro turno, Ratinho Júnior teve 34,09% dos votos válidos, contra 27,22% do pedetista.
A pesquisa, encomendada pela RPC TV e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, foi realizada nos dias 23 e 24 de outubro. Foram entrevistadas 1.185 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número PR-00704/2012.

Mulher de 61 anos dá à luz casal 



de gêmeos em Santos, SP

Uma mulher de 61 anos, moradora de Santos, no litoral de São Paulo, deu à luz um casal de gêmeos na noite desta terça-feira (23). Segundo o ginecologista Orlando de Castro Neto, Antônia Letícia e o marido, de 55 anos, tentavam ter filhos havia mais de 20 anos, sem sucesso, mas após quatro tentativas de inseminação artificial, Antônia finalmente conseguiu engravidar.
Sofia e Roberto nasceram às 22h30 do dia 23 de outubro, na maternidade do Hospital São Lucas. Os bebês nasceram de cesárea pesando cerca de 900 gramas cada um e passam bem. A mãe precisou ficar na UTI durante 24 horas para estabilizar a pressão, mas já foi encaminhada para o quarto. O parto precisou ser adiantado por causa de uma hipertensão severa da mãe, e acabou acontecendo com apenas 31 semanas. Ainda não há previsão de quando eles receberão alta médica.
O ginecologista Orlando de Castro Neto explica que conhece Antônia desde 1992, quando ela procurou ajuda para engravidar pela primeira vez. Nesses 20 anos, segundo ele, foram três tentativas de fertilização e uma tentativa de adoção frustradas.
“No processo natural, a gente não obteve resultado. Então, há 10 anos ela partiu para uma fertilização in vitro. Ela fez três tentativas que não deram resultado. Já que nem naturalmente nem através de fertilização deu resultado, ela partiu para uma adoção. E o processo de adoção foi negado pelo fator da idade”, afirmou o médico.
A quarta tentativa de fertilização só foi um sucesso por causa de uma intervenção do médico. “Criamos um endométrio favorável e fizemos uma inseminação com dois embriões. Graças a Deus, dessa vez deu certo. Se há 10 anos não tivemos sucesso em nenhuma das três tentativas, nessa, na primeira tentativa, deu certo. Por ser uma gestação gemelar de um menino e uma menina, foi super hiper gratificante”, afirma Orlando.
Segundo o médico, a idade não atrapalhou o processo. “A idade não pesou em nada. A única condição é ter útero. Hoje em dia, por meio de medicamentos, você consegue fazer o processo. Até o sexto mês ela não deu nenhum trabalho, tinha uma hipertensão leve que foi controlada, mas ela me deu muito menos trabalho do que grávidas bem mais jovens”, relata Neto.
“Acho que o fator de limitação é o histórico clínico da mulher. Isso revela uma esperança para quem já passou dos 40 e fica preocupado se vai ter filho com algum mongolismo. Acho que serve de esperança para aquelas pessoas de mais idade que pretendem ainda engravidar”, diz.
De acordo com o médico, o maior obstáculo foi quebrar o preconceito. “Quebramos alguns preconceitos sociais. Em 33 anos de formado já fiz mais de 5 mil partos. Todos são importantes, mas esse especificamente tem o fato de vencer algo que não conseguimos antes”, diz Orlando.

Limite de idade para gestação deve ser discutido, diz especialista


De acordo com o médico obstetra Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), não existe na medicina um limite obrigatório de idade para que a mulher possa ficar grávida. No entanto, ele considera que o assunto deveria ser discutido no âmbito nacional.

“O que é sugerido pela SBRH é um limite de até 55 anos. A idade de 61 anos é discutível pelo aspecto social, mas o processo realizado não pode ser considerado antiético”, explica.

Segundo o especialista, mulheres com gestação em idade avançada correm risco de sofrer crises de hipertensão, podem entrar em trabalho de parto de forma prematura e ter um bebê subnutrido ou ainda enfrentar problemas para nutrir o recém-nascido. G1.
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