O primeiro estrangeiro a quem foi concedida autorização para representar a Coreia do Norte a nível de diplomacia revelou ontem(quarta-feira ) que Seul vai desaparecer do mapa e que o planeta inteiro será contaminado pelo poder bélico norte-coreano. “Podemos derrubar qualquer alvo, pusemos em órbita três satélites e capacidade tecnológica não falta”, disse o representante diplomático do regime comunista da Coreia do Norte, Alejandro Cao de Benós numa entrevista ao jornal italiano Oggi, citada pela agência EFE.
O diplomata, que é delegado especial do comitê governamental da Coreia do Norte para relações culturais com os países estrangeiros, revelou ataques a bases norte-americanas e assegurou que a Coreia do Norte vai destruir a capital sul-coreana Seul: “Quando o sinal for dado abateremos todos os aviões B2 e B52 e arrasaremos as bases americanas de Guam, do Havai e do Missouri. As consequências serão terríveis: o planeta inteiro será contaminado e Seul afundará no mar. A bomba é a nossa segurança e se for necessário não hesitaremos em usá-la.”
Pyongyang ameaça atacar Japão
A Coreia do Norte ameaçou atacar as principais cidades japonesas, como Tóquio, Osaka e Quioto, transformando o território nipônico num”campo de batalha”.
A ameaça foi feita no editorial do jornal “Rodong Sinmundo”, do partido único norte-coreano, onde o regime também diz que causará a “destruição” do Japão se este se insurgir contra Pyongyang, no conflito da península da Coreia.
“O Japão está perto do nosso território e, portanto, não poderá fugir dos nossos ataques”, indica o editorial, ameaçando atacar cinco cidades japonesas onde se encontra um terço dos 127 milhões de japoneses, como possíveis alvos militares.
O alerta é claro, “se houver um ato de guerra, todo o território do arquipélago japonês transformar-se-á num campo de batalha”, e não se limita ao Japão, visando ainda as bases militares norte-americanas na região nipônica: “O Exército da Coreia do Norte é absolutamente capaz de fazer saltar pelos ares as bases militares não só no Japão como noutras áreas da região Ásia-Pacífico.”
“O atual regime japonês está optando pelo risco militar, intensificando sua política hostil à Coreia do Norte, em linha com a política dura dos Estados Unidos de reprimir com a força das armas.”