Chega a 304 número de mortos no desabamento de um prédio em Bangladesh
O número de vítimas do desabamento de um prédio comercial, na periferia de Dacca, capital deBangladesh, sobe a cada dia. O último balanço contabiliza 304 mortos. Pelo menos 2.300 pessoas foram resgatadas com vida, segundo o porta-voz do Exército, Shahinul Islam. No edifício funcionavam fábricas de tecidos e confecções de roupas, um mercado, um banco e várias lojas.
Bangladesh é o segundo maior exportador mundial no setor de vestuário, depois da China. A rede de lojas britânica Primark e a espanhola Mango assumiram ter fábricas no edifício que desabou. Há informações de que os donos do edifício foram advertidos sobre os riscos de desabamento, mas não tomaram providências. Os índices de segurança no trabalho do país são alarmantes.
No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, divulgou nota oficial na quarta (24) lamentando o acidente. “O Brasil transmite suas condolências e solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo da República Popular de Bangladesh”, diz o texto.
Em novembro, um incêndio em uma fábrica que produzia roupas para a rede de lojas Walmart e várias marcas ocidentais, também em Dacca, deixou 111 mortos.
Protestos
Milhares de trabalhadores do setor têxtil saíram às ruas de Daca nesta sexta-feira (26) para protestar pelo desabamento de um edifício que abrigava várias fábricas, em tragédia que deixou 292 mortos e dois mil feridos em Bangladesh. Os manifestantes exigiram em vários pontos da capital a detenção dos donos do imóvel e das cinco fábricas que ficavam em seu interior
26/04/2013 | 09:42 Agência Brasil
Entre tantos países para buscar inspiração, o deputado maranhense Lourival Mendes foi se igualar ao modo de ser e proceder da Indonésia, do Quênia e da Uganda. São Estados merecedores do respeito pelos povos, por sua cultura e pela história de lutas e superação que travam.
Certamente o Brasil e seus parlamentares federais têm algo a aprender com indonésios, quenianos e ugandenses. Mas não a proibição – reinante naqueles países – de ações investigativas por parte do Ministério Público Estadual ou Federal — e, por extensão, a vedação das investigações por parte de Tribunais de Contas, da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (o COAF) e até as muito necessárias e pouco acionadas Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs, de tão amplos poderes e de tão restrita atuação, pois que surfam nas ondas perigosas das relações geralmente e subterraneamente promíscuas do Poder Executivo, o provedor constitucional de recursos, o repassador legal de dinheiro para funcionamento de um Legislativo cada vez mais harmônico e independente… no papel magno da Carta Maior do país, dos Estados e dos municípios.
Em 29 palavras, duas vírgulas e um ponto final querem anular o que o Povo Brasileiro, com milhões de palavras e atos cidadãos, tão duramente conquistou em sua maior Lei. A quem interessa o enfraquecimento do Ministério Público e de outras instituições e órgãos? Certamente não interessa ao Povo Brasileiro, cuja poder emanado parece não estar sendo usado em sintonia pelos representantes federais que dão à luz e/ou adotam e engordam rebentos legais como essa tal PEC 37/2011 que arrebenta a paciência da Cidadania e enfraquece a resistência da Democracia.
Parlamentares assim têm de entender que eles REPRESENTAM o povo — eles não o SUBSTITUEM. Então, por que não ouvem o ruído não mais rouco das ruas? Sinais de insatisfação vinham sendo emitidos de todo canto do país. Mas nada demove os que acham que estão nos representando ao continuar com essa proposta de emenda à Constituição Brasileira que desmerece o Povo e seu Ministério… Público.
O Ministério Público e outros órgãos que realizam investigações têm dado resultados e, apesar da crônica falta de recursos, têm demonstrado que continuam indispensáveis à Nacionalidade, à decência. O Ministério Público e outros órgãos não precisam de emenda — precisam é de apoio, quem sabe também recursos, para, com suas ações e investigações, combaterem a fortíssima sociedade organizada de criminosos de todos os níveis e naipes, do mais alto escalão ao mais baixo calão.
Deputados e senadores que apóiam essa tal PEC e fazem ouvido de mercador às palavras e aos corações da gente brasileira não nos representam mesmo; portanto, na hora do voto, não precisam pedi-lo para nós. Vão buscar naqueles que são os verdadeiros beneficiados com essa emenda: os quadrilheiros, o crime organizado, os desviadores de verbas, os corruptos, os violadores de direitos humanos e alguns mais…
Sempre terá bastante gente bandida assim. E, pela obra e (des)graça de parlamentares sem sintonia com o povo que dizem representar, em nome da lei, haverá de haver muito mais bandido necessitando de amparo, proteção. Representação.
Busquem os bandidos, Caros — muito caros… – Parlamentares!
Pois os brasileiros decentes buscarão — e encontrarão – outros nomes que possam representá-los.
Vocês verão.
EDMILSON SANCHES