ESTADO DE MANDELA É VEGETATIVO – TRAGÉDIA EM PROTESTOS , 5 PESSOAS SÃO QUEIMADAS VIVAS DENTRO DE UMA KOMBI

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está em “um estado vegetativo permanente” e sua família pensa em desligar os aparelhos que o mantém vivo, segundo um documento judicial de 26 de junho divulgado nesta quinta-feira (4/6).
“Ele está em um estado vegetativo permanente e respira por aparelhos. A expectativa de uma morte iminente está baseada em motivos reais e graves”, escreveram quinze membros da família –incluindo sua esposa Graça Machel e sua filha mais velha Makaziwe– na queixa apresentada contra Mandla, o neto de Mandela que exumou os restos mortais de três filhos do herói da luta contra o apartheid.
“O estado de saúde de Nelson Mandela se agravou e os médicos aconselharam a família Mandela a desligar os aparelhos que o mantém vivo artificialmente. Para não prolongar o seu sofrimento, a família Mandela considera esta opção como altamente provável”, de acordo com o documento. A queixa, que termina com “eles esperam enterrar seu pai e avô”, foi apresentada ao tribunal na quinta-feira, 27 de junho, um dia antes do início da audiência.
A presidência sul-africana anunciou na noite de 26 de junho que o presidente Jacob Zuma havia cancelado uma viagem a Moçambique, levantando temores de que o pior poderia acontecer com o paciente ilustre. Em seguida, indicou que o estado de saúde de Mandela era “crítico, mas estável”.

Tragédia na BR-381 foi provocada pelo congestionamento de protesto.

Um protesto com pneus queimados no km 569 da Rodovia Fernão Dias, em Itaguara, provocou engavetamento de quatro caminhões e seis veículos pequenos que matou cinco pessoas carbonizadas e deixou seis feridas, inclusive duas crianças, no início da noite de ontem. Segundo o policial rodoviário Almir José, a tragédia aconteceu no km 564, sentido BH-SP, depois que uma Kombi da Prefeitura de Poços de Caldas com pacientes que fizeram tratamento na capital mineira não conseguiu parar no congestionamento formado em consequência do protesto e bateu na traseira de um caminhão Munck, que também estava parado. Um Fiesta que vinha atrás bateu na Kombi. Em seguida, a carreta bitrem dirigida por Osmi Vasconcelos, de 62 anos, que saiu de uma curva, não conseguiu desviar e causou o engavetamento dos carros já batidos com outros à frente.
O policial informou que pouco antes das 18h foi informado que havia pneus sendo queimados nas duas pistas da direta nos dois sentidos da rodovia. “Fomos ao local para desobstruir a rodovia. Apesar de as pistas da esquerda estarem liberadas, os motoristas pararam temendo ação de vândalos, o que causou o engarrafamento nos dois sentidos, e consequentemente o acidente”.
Ainda no local do protesto, minutos depois, passou uma viatura de resgate da Autopista Fernão Dias, para socorrer as vítimas do acidente no km 564. Segundo o policial, não foi possível saber quem pôs fogo nos pneus, porque não havia manifestantes na estrada.
Segundo o policial Almir José, oito pessoas viajavam na Kombi. Dois adultos e duas crianças conseguiram sair antes do incêndio. Um dos adultos foi identificado como Ricardo, que conseguiu tirar o filho, de 2 anos, mas não conseguiu salvar a mulher, de 18 anos. O motorista de um Fiesta, que viajava sozinho, morreu carbonizado e não foi possível identificar nem a placa do carro. Dos seis feridos, cinco foram para o hospital de Itaguara e um rapaz que estava num Meriva foi levado para um hospital em Betim e não corre risco de vida, segundo o policial

“Estava tudo parado, quando o meu caminhão foi atingido e jogado no caminhão da frente. Quando desci para ver, os outros veículos já estavam pegando fogo. `Pessoas presas às ferragens da Kombi não tiveram como sair e foram queimadas vivas”, contou o carreteiro Paulo Antônio da Silva, de 38 anos. O genro de Osmi, que estava em outra carreta com 50 toneladas de gesso e testemunhou a tragédia, informou que ambos são de Criciúma (SC) ele motorista experiente, mas não teve como evitar o acidente.
Share This Article
Leave a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile