Os casos de assédio sexual e estupro no Brasil, sempre foram um crime, muitos transformaram-se em “tabu” e deles não se falam, não se comentam, não se denunciam.
Mas em Colombo, a família da garota Tayná Adriane da Silva,14 anos, estuprada e assassinada no bairro São Dimas, vêm sofrendo com a demora da prisão do culpado ou culpados pelo crime.
O caso Tayná teve repercussão nacional, abalou inclusive a credibilidade da nossa polícia, onde tivemos a liberação dos 4 acusados de terem cometido o crime e a prisão de 21 pessoas acusados de tortura. Uma pessoa foi denunciada por falso testemunho; uma por lesão corporal de natureza grave e abuso de autoridade, e 19 por tortura, duas delas foram acusadas por crime de natureza sexual. Entre os 21 denunciados, estão 16 policiais civis, um policial militar, dois guardas municipais e dois presos “de confiança”.
Assim, nesse momento temos uma visão histórica da forma como está o caso de estupro e assassinato de Tayná, e esses desencontros de informações, investigações, depoimentos e laudos do Instituto de Criminalística, chocam a sociedade e contribui para a impunidade e perpetuação de mais crime de estupro.
E agora ?? Todas as pessoas envolvidas no caso já foram ouvidas e são inocentes conforme o resultado dos exames do material coletado da vitima. Qual será a próxima “história distorcida” que irão passar para a família e para a sociedade que possa resolver esse crime??
O caso Tayná gera um sentimento de indignação, agora falam em desenterrar o corpo para ser exumado, isso é um absurdo, a não ser que a vitima pudesse falar quem foi o autor ou autores do crime…. é um absurdo atrás do outro !!
“A família da jovem Tayná da Silva, de 14 anos, afirma que o IML (Instituto Médico Legal) queimou as roupas da adolescente e que apenas a calcinha foi preservada. A família disse acreditar que a queima das peças atrapalhe a realização de uma nova perícia”.
Em nota, o IML diz que tanto o cadarço, quanto as botas e demais pertences da menina Tayná estão guardados no instituto. As roupas dela passaram por várias análises, mas como em casos comuns, o IML incinera o que não serve mais como prova. Isso só acontece caso a família não queira os pertences, que passam a ser considerados lixo especial.
A verdade é que para muitos o caso Tayná vem colocando em xeque a eficiência e métodos adotados pelas autoridades policiais. Em breve uma grande passeata será realizada em Colombo para chamar à atenção da sociedade e cobrar o governador Beto Richa.
Eu ainda acredito que a nossa polícia possa resolver esse caso e prender os culpados.