Busca por passageiros do voo da Malaysia Airlines deixa familiares aflitos no Aeroporto de Pequim (Mark Ralston/AFP)
A companhia aérea Malaysia Airlines disse ter perdido o contato com um avião que ia de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo. “A Malaysia Airlines está trabalhando com as autoridades, que ativaram suas equipes de busca e resgate para localizar a aeronave”, informou a empresa em comunicado.
Os controladores de tráfego aéreo perderam contato com o voo duas horas depois da decolagem, na madrugada deste sábado, pelo horário local. Segundo a companhia, a previsão era que a aeronave pousasse em Pequim às 6h30 (20h30 em Brasília). De acordo com a agência chinesa de notícias Xinhua, o avião se encontrava no espaço aéreo do Vietnã quando houve o último contato. O Boeing B777-200 levava 227 passageiros, incluindo duas crianças, e 12 membros da tripulação.
Passageiros de 13 nacionalidades estavam a bordo: 153 da China, entre eles uma criança; 38 da Malásia; 12 da Indonésia; sete da Austrália; quatro dos EUA, incluindo uma criança; três da França; dois da Nova Zelândia, Ucrânia e Canadá; e um da Rússia, Itália, Holanda e Áustria.
Em entrevista à rede americana CNN, o vice-presidente de controle de operações da companhia aérea, Fuad Sharuji, disse que “no momento, não temos ideia de onde a aeronave está”. Ele acrescentou que o avião tinha combustível para sete horas de voo, e que já estaria sem combustível neste momento.
A Malaysia Airlines é uma das maiores empresas do setor na Ásia, responsável pelo transporte de aproximadamente 37.000 passageiros diariamente. A companhia atende oitenta destinos no mundo todo. A companhia informou que foi iniciada uma operação de busca e resgate.
O pior acidente do transporte comercial aéreo da Malásia aconteceu no dia 4 de dezembro de 1977, quando um avião da Malaysian Airlines foi sequestrado em pleno voo e as 100 pessoas a bordo morreram no que provavelmente foi um acidente, porque só foram encontrados os destroços da aeronave. O ministro da Agricultura da Malásia, Ali Haji Ahmad, e o embaixador de Cuba no Japão, Mario García, se estavam entre os passageiros. (Com agência EFE e Estadão)