Luiz Eduardo Sebastiani (Fazenda) disse que o Governo do Paraná vai sanar até o final desta semana 85% das dívidas com credores. “O governador Beto Richa determinou celeridade e prioridade nos pagamentos. É um contingente de seis mil e poucos fornecedores do estado, de serviços e produtos, atingindo aqueles de menor valor, mas que tem um significado muito grande para aquele fornecedor e para a economia local”, disse Sebastiani em entrevista a RPC.

A dívida, que foi próxima de R$ 1 bilhão, já teve uma redução para R$ 700 milhões. Fornecedores, como oficinas mecânicas, postos de combustíveis e construtoras estão na lista de pagamentos. Sebastiani explicou como a dívida tomou esta proporção e afirmou que o estado foi prejudicado pela contenção de repasses federais.

Como exemplo, citou o Proinveste, criado para compensar as perdas que os estados tiveram com incentivos fiscais concedidos pelo governo federal, como redução do IPI da chamada linha branca. Sem recursos da União, o estado precisou retirar da arrecadação verbas para investimento. “O Paraná foi o único que não recebeu (…) e foi obrigado a buscar recurso nos tributos que nós pagamos, todos nós pagamos, e dirigir aos investimentos”. Ainda em relação a linhas de crédito e financiamento, Sebastiani informou que, na sexta-feira, 14, o BID autorizou o desembolso de US$ 50 milhões, que serão aplicados nas áreas de saúde, agricultura e meio ambiente. O dinheiro deve estar disponível nos cofres do estado em uma semana.

SERÁ ??????? PT TEM DOSSIÊS CONTRA REQUIÃO???

Apesar da turma do alto coturno dizer que ainda não é hora, o baixo clero do petismo começar torpedear Roberto Requião (PMDB) que declarou guerra a Gleisi Hoffmann (PT) desde do arrependimento público de Lula de apoiá-lo em 2006 em detrimento ao novo aliado, Osmar Dias (PDT). Os petistas já preparam dossiês contra Requião e sobre seus dois governos (2003-2010) e a artilharia vai centrar na gestão do Porto de Paranaguá, no pedágio, nas diferenças com o setor agropecuário (soja transgênica), na Ferroeste e por aí vai. Nas redes sociais, o pau já está cantando.

Ignorância de Fruet assusta vereadores

Mais uma dia de sessão na Câmara de Vereadores, mais um dia de reclamações e de ignorância do prefeito Gustavo Fruet (PDT) com os bairros de Curitiba. A “falta de atenção” dos administradores regionais, secretários e até de Fruet foi tema do pronunciamento do vereadie Zé Maria (SDD) “Não sou atendido por alguns secretários e há mais de 40 dias não consigo marcar uma reunião com Fruet”, disse.

Segundo Zé Maria, são inúmeras reivindicações da população. “A situação está caótica no transporte das pessoas com deficiência. Faltam ônibus especiais, que estão sucateados. Precisamos de melhorias urgentes no terminal Sites, além de um novo terminal na região Sul”. Zé Maria disse que já apresentou vários requerimentos pedindo limpeza e corte de mato no entorno de escolas especiais, mas lamentou que as solicitações estejam “paradas há meses”. “Tem escolas com mato alto, onde pessoas estão indo utilizar drogas. A situação está feia; não estou aqui para atrapalhar o prefeito, mas para ajudar”.

Mais de 2 milhões já declararam o IR

O número de contribuintes que acertaram as contas com o Fisco passou de 2 milhões. Até ontem, 2,3 milhões de contribuintes enviaram a declaração do Imposto de Renda Pessoa à Receita Federal que espera receber 27 milhões de declarações neste ano. O prazo para entrega vai até 30 de abril. O programa gerador está disponível na página da Receita na internet desde 26 de fevereiro, mas a transmissão dos formulários só começou no último dia 6, assim como a liberação do aplicativo que permite o preenchimento da declaração em tablets e smartphones.

Os EUA impõem à Rússia as sanções mais duras desde a Guerra Fria

Com o objetivo final de isolar a Rússia da comunidade internacional, Barack Obama anunciou nesta segunda-feira na Casa Branca uma série de sanções contra indivíduos que Washington considera responsáveis pela atual crise na Ucrânia depois do referendo deste domingo, que decidiu que a Crimeia se anexasse à Rússia. O presidente dos EUA advertiu a Vladímir Putin que se a escalada militar e de anexação não for freada, ele enfrentará “o isolamento internacional”. A Casa Branca considera as sanções impostas à Rússia as mais duras adotadas contra esse país desde o fim da Guerra Fria.

A reação da Casa Branca já era esperada. Os Estados Unidos responderam de maneira imediata ao referendo da Crimeia e, na primeira hora desta segunda-feira, anunciava o congelamento de ativos e a proibição de vistos a sete altos servidores públicos russos e quatro ucranianos, todos eles pessoas muito próximas ao presidente russo e diretamente envolvidas no desenho da política beligerante desse país na Ucrânia. Washington reserva a possibilidade de incluir outras pessoas em sua lista de sancionados se o Kremlin avançar para a anexação da península ucraniana ou incrementar suas manobras militares nesse país.

As sanções apontam para vários dos colaboradores mais próximos a Putin, entre eles Vladislav Surkov, um dos principais assessores do presidente russo, conhecido no Kremlin como o cardeal cinza, e Valentina Matviyenko, a presidenta da câmera Alta do Parlamento russo. Entre os servidores públicos ucranianos estão o autoproclamado novo primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Aksyonov, e o porta-voz de seu Parlamento, Vladimir Konstantinov, além do deposto presidente ucraniano, Vícto Yanúkovich. A determinação dos nomes foi estabelecida em estreita coordenação com a União Europeia, que anunciou pouco antes sanções a 21 servidores públicos russos, sem publicar a sua identidade. “As listas se sobrepõem quanto a pessoas e categorias”, esclareceu um alto servidor público da Casa Branca durante a explicação das sanções.

Como já havia declarado antes do referendo, Obama insistiu nesta segunda-feira que o plebiscito da Crimeia foi “uma clara violação” da Constituição ucraniana e que o futuro da Ucrânia pertence ao seu povo. O mandatário agregou que Washington está mais que preparado para impor novas sanções à Rússia, caso o país não mude sua posição.

“Estamos prontos para impor mais sanções”, advertiu Obama em uma coletiva na Casa Branca depois de ter adotado nesta segunda-feira uma ordem executiva com as novas medidas. Os Estados Unidos também disseram que estão trabalhando para identificar os indivíduos que não estão no Governo, mas que o apoiam.

Depois de dividir em quatro pontos as novas medidas que Washington tomará contra a Rússia, o presidente –consciente de que suas possibilidades reais de atuar contra Moscou acabam com a imposição de sanções- voltou a declarar que em sua opinião ainda há tempo para resolver o atual conflito através “da diplomacia”.

Até agora, as decisões adotadas pelos EUA para isolar economicamente a Rússia em represália por suas manobras na Ucrânia e na Crimeia não serviram para convencer Putin a cessar a intervenção militar no país. No entanto, o Governo de Obama se mostrou convencido de que as novas medidas vão aumentar a pressão e vão conseguir um efeito a médio e longo prazo. “Estamos seguros de que estas ações vão ter um impacto na economia russa. Desde a invasão, a bolsa de Moscou caiu 14% e o rublo tem se depreciado em relação ao dólar. O número dois do Ministério de Economia russo reconheceu o efeito negativo que a crise ucraniana está tendo nos cofres russos”, lembrando do citado alto servidor público.

A crise da Crimeia tem transtornado como nunca a relação bilateral entre os EUA e a Rússia. No entanto, a Casa Branca não acha que esse pacote de medidas afete outras empresas internacionais nas quais ambos países têm interesses comuns, como a Síria e o Irã. “Moscou está muito comprometida nessas áreas e esperamos que a tensão não se estenda a esses assuntos”, reconheceu o Governo norte-americano.

Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/03/17/internacional/1395069993_264275.html

Para salvar Dilma, governo negocia novos municípios

Em sessão conjunta de deputados e senadores, o Congresso se reuniu na noite de ontem(terça-feira) para examinar vetos que Dilma Rousseff apôs a 12 projetos de lei. A principal encrenca da noite consta do primeiro item da pauta. Envolve a proposta que estabelece regras para a criação de novos municípios. Invocando razões fiscais, Dilma vetou o projeto de cabo a rabo. Os parlamentares tramam derrubar o veto. Para evitar uma nova derrota no Legislativo, o Planalto abriu negociações.

Em troca da preservação do veto, Dilma aceitou patrocinar uma proposta alternativa. O texto original facilitava a criação de municípios no país inteiro.

Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) foi incumbido de atrair os colegas para a nova fórmula. Basta que o governo convença uma das Casas legislativas para livrar-se de um novo vexame. Prioriza-se o Senado porque a análise do veto começa pelos senadores. Atraindo-os, o Planalto se livra dos maus humores da Câmara.

DILMA AMEAÇA RETALIAR

Na noite de segunda-feira, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, aquele que Dilma prometera “isolar”, foi chamado para uma reunião. Coisa agendada na semana passada.

Cunha foi recebido no gabinete do vice-presidente Michel Temer, que fica num edifício anexo, não no prédio principal do Planalto. Participaram dois ministros: José Eduardo Cardozo (Justiça) e uma esvaziada Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Nada de Dilma. Principal operador político do governo, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) também não deu as caras. O encontro terminou sem acordo. Dilma cogita ir à sorte dos votos mesmo sem o PMDB. E fala em retaliação. (Magno Martins)

A análise de vetos do projeto de criação de novos municípios poderá ficar para o próximo mês. O líder da casa, Eduardo Braga (PMDB-AM) falou no final da tarde, que poderá ficar para o mês que vem a votação dos 12 vetos que estão na pauta do Congresso.

Líderes políticos de Mato Grosso e da região Centro-Oeste, estão mobilizados pela a aprovação do PLS 98/2002. O deputado federal Júlio Campos (DEM) disse que enquanto Dilma não quiser não será aprovado. “A mesa diretora é do PT e aliados também, o que torna difícil qualquer chance de sucesso”.