Saúde conclui meta e contrata 770 médicos estrangeiros para o Paraná
O vice-presidente licenciado da Câmara, André Vargas (PT-PR), renuncia o mandato de deputado federal nesta terça-feira para escapar da abertura do processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.
Atraso em ferrovia mostra Brasil ‘enferrujado’, diz ‘New York Times’
O atraso na construção da ferrovia “Transnordestina” mostra que o Brasil está “enferrujado”, diz reportagem publicada ontem (13) pelo jornal “New York Times”. O jornal norte-americano divulgou em seu site uma página especial e um vídeo sobre o tema.
O atraso das obras foi tema de reportagens especiais recentes publicadas pelo G1. Quando as obras da ferrovia Transnordestina começaram, em 2006, a previsão era que fossem concluídas em 2010. A ferrovia deveria passar pelo Piauí, Ceará e Pernambuco.
O título do vídeo do “New York Times” “Brasil trilha caminho da expansão à ferrugem”, uma ironia em relação às estruturas de ferro em trechos abandonados da obra. “A expansão econômica brasileira possibilitou grandes projetos de construção para empoderar seu interior pobre. Mas enquanto a economia esfria, muitos estão inacabados, deixando um legado de divisão e deslocamento”, diz o jornal.
O “New York Times” coloca a obra em um contexto de declínio da economia do Brasil, e cita também problemas com a Copa do Mundo. “Os projetos da Copa são apenas parte de um problema maior nacional que lança uma cortina de fumaça sobre grandes ambições do Brasil: uma série de projetos luxuosos concebidos quando o crescimento econômico foi grande, que agora estão abandonados, paralisados ou descontroladamente acima do orçamento”, diz matéria assinada pelo jornalista Simon Romero.
O que Lula quer dizer com ‘unhas e dentes’ ao comentar sobre a Petrobras
Com a proximidade das eleições, qualquer aresta deixada pela candidata petista servirá de rolo compressor guiado pelos adversários que também almejam o Planalto. E é exatamente nesta hora que entra em cena o ex-presidente Lula.
No dia 4 deste mês, Lula e sua afilhada política, Dilma Rousseff, também conhecida como presidenta, se encontraram num luxuoso hotel em São Paulo para confabular sobre a situação atual do governo em relação a estatal.
“Unhas e dentes”. Este foi o termo utilizado pelo ex-presidente Lula para se referir àquilo que ele chama de “defender a Petrobras”. Defender de quem? Por acaso, ele acha que existe algum culpado maior do que o próprio governo?
A Petrobras está indo por água abaixo por falta de competência de seus administradores, por desleixo político e por falta de uma fiscalização mais severa que puna os responsáveis.
Lula não quer defender a Petrobras, ele quer defender a permanência de seu partido no poder. Mesmo que a estatal já tenha perdido um horror de dinheiro, ainda há muito a ser saqueado. Dar margem para que os adversários ataquem impiedosamente sua afilhada política pondo em risco a sua própria vaga no poder, ainda que, extraoficialmente, ela seja uma carta fora do baralho de Lula.
Esta semana a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado opinou pela criação de uma CPI ampla, ou seja, colocou em um só balaio não só a Petrobras, mas também outros casos como o do metrô de São Paulo. Essa atitude tomada pela CCJ, a meu ver, é uma maneira legal de misturar tudo para não dar em nada. E isso é tudo que o partido do governo quer, uma vez que é necessário dar “uma resposta” à sociedade. O tempo ganho nesse balaio de gato será suficiente para que a Dilma não comprometa sua reeleição com os votos que andam se perdendo pelo caminho.
Quanto a nós, simples mortais, resta-nos o descaso, o esquecimento e a certeza de que ainda somos a grande massa de manobra que alimenta o apetite voraz daqueles que fazem de tudo para não largar o poder. (Por Lúcio Big, colunista do Congresso em Foco/Farol de Notícias)
Seis meses após anunciar a formação da chapa PSB/Rede, a ex-senadora Marina Silva (PSB) anunciou nesta segunda-feira, 14, que será candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB). O anúncio ocorreu em evento realizado em Brasília, que serve de palco para o lançamento da pré-campanha da chapa presidencial do PSB.
“Nós estamos aqui para anunciar nossas pré-candidaturas à Presidência da República e eu a sua vice”, afirmou Marina, que defendeu um realinhamento político no País. Em um segundo momento, Marina se virou para Eduardo Campos e disse que fazia parte da aliança para unir. “Estou aqui para me colocar lado a lado, vamos andar pelo Brasil inteiro, afirmar o Brasil que queremos”, afirmou.
“Não é para dividir, é para unir. Não é para separar, é para encontrar. Não é para embate, mas para o debate”, acrescentou. Segundo ela, o quinto partido da aliança será o “povo”. “Se ganharmos, a vitória será do quinto partido”, emendou. Além do PSB, Rede (ainda informal), constam na aliança o PPS e PPL, apoios que ela agradeceu. Marina afirmou que a Rede é um “partido de fato”. “Nesses seis meses, nós fomos nos encontrando”, afirmou, sobre a aliança com o PSB. Marina disse que foi negado à Rede o direito de se formalizar. Ela citou também a própria origem no PT e disse que direito de existir não foi negado ao antigo partido.
Apesar de anunciar a composição na chapa, Marina afirmou que o “ser humano está condenado, abençoado, a viver no gerúndio”. “Se vocês perguntarem se já deram certo na aliança, vamos responder: estamos dando certo, quando a gente acha que já deu certo pode se preparar para virar a página”, afirmou. Elas afirmou também que o povo brasileiro “está acreditando em seu futuro”.
No discurso, a ex-senadora também citou o fato de ser evangélica, mas disse que não usará da religião para pedir votos. “Vocês sabem que sou uma mulher de fé, mas nunca fiz dos palanques, púlpito”, afirmou. A ex-senadora aparece até aqui na frente de Eduardo Campos nas pesquisas de intenção de voto. Até o dia de hoje, especulava-se que ela seria a cabeça de chapa também em razão do legado eleitoral de 2010, quando conquistou cerca de 20 milhões de votos na disputa presidencial. Antes de Marina, representantes do PPS e PPL reforçaram apoio à candidatura dos dois. Nos discursos da maioria dos participantes, foi defendido o fim da polarização entre o PT e o PSDB ocorrida nas últimas eleições. (Agência Estado)
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