A região era rica em água, mas só poderia ser consumida depois que passasse por dentro de uma caverna onde um sistema de canais fazia a distribuição para regiões desconhecidas, depois juntava-se as águas do Rio Capivari. O respeito e devoção ao velho guerreiro tinha muitos motivos, pois foi ele que ensinou na região do Tingui os homens da tribo a pescar e caçar. Para as mulheres foi ensinado o cultivo da agricultura, em especial o cultivo de plantas, como a couve-flor e a uvas syrah e a viognier.
O cacique relatou ao Nono Pedro que essas plantas foram doadas pelo velho nativo e que as plantas vinham de um local magico, onde não existia sol, lua ou estrelas. As primeiras plantas foram plantadas na região do Ribeirão das onças.
Após as plantas terem florescido e produzido cada qual o seu fruto, o velho guerreiro apareceu novamente e ensinou a tecnita de prepara os alimentos. como a fabricação do suco de uva. Após serem colhidos, os cachos de uva foram depositados em ma grande canoa e os guerreiros mais fortes, dançaram a noite toda amassando com os seus pés toda a produção. No outro dia o suco produzido foi armazenado em grandes moringas. Essa foi a primeira produção de vinho produzido por uma tribo indígena.
Depois disso o velho guerreiro levou com sigo duas burcas cheias de vinho e subiu o morro da Cruz acompanhado por uma alcateia de Lobo Guarás e nunca mais foi visto na região. Porém, conta o líder indígena que em noites de lua cheia ouvia-se uivos de lobos e som de tambor trazidos pelo vento do da Cruz. Ao amanhecer no silêncio da floresta, o vento bailava nas copas das árvores, enquanto ouvia-se assobio e alguém cantarolando uma canção conhecida pelos nativos como “noites selvagens”.
Ao se despedir da tribo, nono pedro recebeu de presente mudas de parreiras e de couve-flor. Agradecido pelo presente, entregou aos índios semente de fumo, milho e e abóbora. Os imigrantes ficaram assustados com as revelações e como estavam fugindo da guerra resolveram seguir viagem e se instalaram após o Rio Palmital, bem longe da tal caverna, que mais tarde foi batizada com o nome de Gruta de Bacaetava.
Nono Pedro, conta
Com uma voz firme e grossa como um trovão e tendo aparência de um homem alto, em poucas palavras ditou regras que a a família precisava adotar caso não quisessem ser punidos e atacados por feras verdes e seus filhos levados para lutarem na guerra. “Nona Albina” correu assustada e contou tudo ao “Nono Pedro”, ambos mantiveram em segredo e cumpriram todas as regras, nem mesmo entre eles arriscavam tocar no assunto com medo de atraírem os lobos verdes que o homem do lago havia mencionado.
Passado o período do conflito da segunda grande guerra, a vitoria dos aliados foi transmitida pelo “Repórter Esso”. Só depois disso é que o casal rompeu o silêncio e o segredo foi revelado. As famílias italianas reuniram-se na praça e nono Pedro então rompeu o silêncio e contou o encontro ocorrido como o homem do lago. Foi nesse momento que todos confessaram que tiveram o mesmo encontro e receberam as mesmas regras. A primeira regra era que as famílias deveriam construir casas com sótão e no quarto do casal construir uma parede falsa onde seriam escondidos os seus filhos homens para não serem recrutados para a guerra.
Os índios segundo a história foram desaparecendo sem nunca terem revelado os segredos da caverna. Eles tinham medo da história contado pelo velho guerreiro que um corajoso índio da tribo Embu, foi transformado em pedra ao revelar os mistérios escondidos. A identidade do guerreiro que salvou os filhos dos italianos e protegeu a tribo indígina ainda hoje causa confusão na cidade. Apesar de ser