O dia de ontem foi marcado pelo “jeitinho brasileiro” que beneficia os crimes do colarinho branco. O sistema volta a ser usado após as investigações da Lava jato que causou um turbulência no cenário político brasileiro levando políticos “laranjas”e empresários corruptos para a cadeia. O ex- ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, investigado pela Lava jato, para muitos usou a brecha do foro privilegiado para escapar do julgamento do Juiz Sérgio Moro. Essa “cobertura” não abriga a sua família que fazem parte das investigações.
Após o Juiz Sérgio Moro liberar os áudios de conversas entre Lula com o palácio do Planalto onde buscava o acolhimento de Dilma para evitar a sua prisão, a ex-primeira dama Marisa Letícia que também é investigada na Operação Lava Jato, passou mal após ter conhecimento das conversas telefônicas e precisou ser levada às pressas ao hospital Sírio-Libanês, onde foi atendida pelo médico Roberto Kalil.
O grampo telefônico feito pela Polícia Federal (PF) com a conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feito duas horas depois do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ter determinado a suspensão das interceptações telefônicas sobre Lula.