O Brasil em tese está sendo alvo de várias tentativas de golpes, não apenas do estado democrático, mas também o de direito. Se nesse momento a oposição é acusada de arquitetar um plano de golpe com o impeachment de Dilma, que deixa de ser golpe por estar legitimamente previsto na constituição o impeachment, o que dizer da blindagem de parceiros com nomeações para obter foro privilegiado, principalmente quando estes correm o sérios riscos de serem presos, pode até ser ser legal, mas não deixa de ser imoral.
Enquanto a espada da justiça cortava apenas os tentáculos inferiores da corrupção a pressão era pouca, mas quando a espada se aproximou das partes superiores houve uma preocupação maior. Por isso temo pela paralisação das investigações e o fim da Lava Jato, justamente no momento em que as investigações davam evidencias que iriam tocar no cerne da corrupção. O governo diz não criar obstáculos e ao mesmo tempo ignora fatos e provas buscando a desclassificação do Juiz Sergio Moro. Na solenidade de posse de Lula ficou evidente o repúdio aos trabalhos do Juiz Sergio Moro, inclusive houve pausa para as manifestações contra o magistrado.
A estratégia e pressa para antecipar a posse de Lula, deixou a duvida se ele corria mesmo o risco de ser preso, as conversas telefônicas divulgadas mostraram um ex-presidente apavorado atirando para todos os lados buscando uma saída para escapar das investigações da Lava Jato. E por fim, fez ressuscitar uma antiga frase “No Brasil quando um pobre rouba, vai para a cadeia e quando um rico rouba, vira ministro”.
Só nos resta torcer que as coisas melhorem, pois pior que isso que vivemos é a volta do regime militar.
O Brasil não pode sangrar….