14 milhões de brasileiros que têm o diabetes não sabe que tem a doença.

Bandeira tarifária das contas de luz será verde pelo quarto mês seguido

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de energia elétrica em julho será a verde, ou seja, não haverá acréscimo de valor para os consumidores. Este é o quarto mês seguido em que a bandeira definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é verde.

Segundo a Aneel, entre os fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde estão o resultado positivo do período úmido, que fez com que os reservatórios das hidrelétricas voltasse a encher, além do aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.

Metade dos brasileiros com diabetes não sabe que tem a doença

No Dia Nacional de Combate ao Diabetes, especialistas alertam que metade dos cerca de 14 milhões de brasileiros que têm o diabetes não sabe que tem a doença.

Segundo o endocrinologista João Salles, da Sociedade Brasileira de Diabetes, uma das dificuldades em identificar a doença é que ela não apresenta sintomas no início, como é o caso do tipo dois de diabetes. No estágio avançado, podem aparecer sinais como boca seca, vontade de urinar com frequência e perda de peso espontaneamente.

“Pessoas com mais de 40 anos, obesas, principalmente com a circunferência abdominal elevada, pessoas com pressão alta, altas taxas de triglicérides e com o HDL, o colesterol bom, baixo, devem ficar mais atentas pois estes são fatores de risco do diabetes tipo dois”, alertou Salles.
Cegueira, insuficiência renal e amputação de membros inferiores são outras consequências.

Vacinação contra a gripe H1N1 deve ser antecipada e ampliada

O deputado Ney Leprevost, líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, assinou requerimento do deputado Tercílio Turini, encaminhado ao ministro Ricardo Barros (Saúde) em que pede a ampliação dos grupos atendidos pela vacinação contra o vírus AH1N1 e a antecipação do início da campanha em 2017. Ney Leprevost lembra que desde 2012 vem alertando o Ministério da Saúde sobre a necessidade de disponibilizar a vacina da gripe AH1N1 para todos os paranaenses em função das condições climáticas peculiares do Estado.

“A Constituição garante a todos o direito a saúde pública. Não adianta começar a vacinação só depois que vidas preciosas forem perdidas. O Ministério da Saúde precisa agir e garantir a vacinação antecipada para todos que desejarem”, afirmou. Através do requerimento os parlamentares pretendem reduzir o número de mortes em decorrência da gripe, com a imunização do maior número de pessoas possível.

De acordo com o texto, o quadro registrado atualmente no Brasil é extremamente preocupante. O número de mortes pela gripe A já é o mais elevado dos últimos sete anos. Só menor do que a registrada em 2009, quando morreram mais de duas mil pessoas e o país sofreu uma pandemia do vírus AH1N1.

Um quarto das prefeituras fechou 2015 com mais gastos que receitas

Pelo menos um quarto (25,8%) das prefeituras paranaenses fechou o exercício 2015 com mais gastos do que receitas, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgado nesta semana. Do total de 399 prefeituras, 58,1% encerraram o ano com resultado primário com superavit e outras 16,1% não participaram do estudo – que abrange 335 (84%) dos municípios do Estado. No País, mais da metade dos municípios pesquisados tiveram resultado fiscal com deficit. As informações são de Ederson Hising n’O Diário de Maringá.

O estudo foi realizado com base em dados extraídos do Finanças do Brasil (Finbra), disponibilizado pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). A base permite cálculos de vários indicadores, cujo enfoque foi as condições dos orçamentos municipais.

Os dados demonstram que dos municípios pequenos da amostra, apenas 33% apresentaram deficit primário, o que pode ser explicado pelo maior controle das finanças por parte dos gestores, e 67,4% dos municípios de grande porte fecharam com deficit em suas contas. No entanto, a queda nas receitas preocupa os prefeitos das pequenas cidades, afirma o prefeito de Lobato e presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Fábio Chicaroli (PR). “A expectativa para o fechamento deste ano é pior porque em 2015 o ajuste fiscal do governo estadual ajudou com o aumento da alíquota do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], por exemplo”, explica.

Segundo ele, há uma esperança de que o governo federal, em julho, cumpra o acordo de 2014 e pague uma parcela extra de 0,75% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que auxiliaria muitas prefeituras.

Para o prefeito de Santa Fé, Edson Palotta Neto (PSDB), município que está na faixa habitacional com maior número de prefeituras com deficit – entre 10 mil e 20 mil habitantes -, a queda na arrecadação será agravada em função da redução sazonal do FPM entre julho e setembro. “Estamos segurando tudo que é possível. Até porque no final do ano são duas folhas de pagamento com o décimo terceiro”, conta.

Na faixa populacional de Maringá, entre 300 mil e 1 milhão de habitantes, dos 59 municípios que constam no estudo, apenas 10 gastaram menos do que arrecadaram – a exemplo do município paranaense.

Governo federal e capitais

A situação do governo federal não foi diferente em 2015. Segundo informações divulgadas pelo Banco Central recentemente, o governo federal apresentou deficit de R$ 111,2 bilhões em 2015. O montante foi um dos piores já registrados até hoje.

Conforme a CNM, a tendência em meio a um cenário de crise é de que o número de prefeituras em situação de déficit – gasta mais do que arrecada – cresça até o final deste ano.

Nem mesmo capitais com arrecadação significativa, como é caso do Rio de Janeiro, que declarou estado de calamidade pública devido à crise, fechará 2016 com superávit. De acordo com o estudo, das 21 capitais brasileiras disponíveis na base de dados, apenas 6 apresentaram superávit primário, o que não quer dizer que esses municípios não estejam em crise também.

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